Resenha: A Arte da Guerra

Autor: Niccolò Machiavelli.

Ano de publicação: 1521 (1ª publicação); 2006 (publicação utilizada para a resenha).

Gênero:  Não Ficção, Ciência Política.

   A Arte da Guerra, livro pouco conhecido e escrito por Maquiavel em 1521, foi retratado num período em que a Itália necessitava de um bom líder militar e político, para que conseguisse eliminar as forças estrangeiras do território italiano. O livro consiste em ideias sobre como montar e treinar um exército.

   Maquiavel institui novos conceitos como a organização do exército, a hierarquia de comando, a formação de soldados, entre outros conceitos que até então não estavam presentes nas guerras. A composição de a Arte da Guerra é a junção de sete livros, todos escritos em forma de diálogos entre Cosimo Rucellai, um grande amigo de Maquiavel, e um general de nome Fabrizio Colonna. Durante os dois primeiros livros é falado sobre a instituição militar e a vida civil. Entre o terceiro e o sexto livro Maquiavel cita sobre como um exército deve ser organizado para a luta, mencionando a ordem de batalha, o combate e a artilharia. Por fim, o último livro mostra as regras gerais e as conclusões de Maquiavel.

   Embora o livro pareça monótono, pois Maquiavel escreve vários diálogos sobre a formação de exércitos, A Arte da Guerra é de leitura fácil e atraente, principalmente para quem gosta de livros em que se passam em meados do século XVI.  

   Por fim, é interessante poder observar as diferenças e as semelhanças entre as táticas utilizadas, as armas e as formas de formar um exército na época com os dias atuais e que, uma coisa é certa: A guerra e a paz, o domínio e o poder, as percas e as conquistas são temas que estão tão presentes nos dias atuais quanto eram no século em que o livro foi escrito.

Autor da resenha: Matheus Meoquior da Fonseca.