Resenha de: “1984”
Autor: George Orwell; Ano de publicação: 1949; Gênero: Ficção utópica e distópica; O livro narra a história de Winston Smith, homem de meia idade e membro do Partido Externo. Trabalhava como funcionário do Ministério da Verdade, onde reescrevia e alterava dados de acordo com os interesses do Partido. Os capítulos do livro podem ser divididos em três partes: a primeira parte relata como era a sociedade criada por George Orwell, uma sociedade inspirada na opressão dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40. O mundo era dividido em três nações distintas: Oceania (onde Winston vivia), Eurásia e Lestásia, territórios que se mantinham em guerra uns contra os outros. Cada nação era governada pelo Partido, que era coordenado pelo Grande Irmão (Big Brother) e pelos membros do Partido Interno. O restante da população era dividido entre os membros do Partido Externo e a prole. Os membros do Partido Interno eram pessoas ricas e com benefícios, já o Partido Externo não possuía benefícios, mas não era totalmente abandonado quanto à prole. O lema do Partido era: “GUERRA É PAZ, LIBERDADE É ESCRAVIDÃO E IGNORÂNCIA É FORÇA”. O Partido era representado pelos quatros Ministérios, o da Verdade, responsável por tudo que é escrito seguindo a lógica de que o Partido é infalível e nunca errou. O Ministério da Paz, responsável pela guerra, o Ministério da Fartura, responsável pela economia e o Ministério do Amor, responsável pela espionagem e controle da população. Como ferramenta de espionagem, eram usadas as teletelas que observavam todos os membros do Partido a todo instante. A segunda parte do livro conta a revolução interna de Winston, pois ele não concordava com os ideais do Partido. Winston conhece uma jovem chamada Julia e começa a ter encontros escondidos com ela, pois relacionamentos eram extremamente proibidos pelo Partido. Comprar no mercado comum, usar qualquer tipo de adereço, ficar muito tempo sozinho ou andar nos bairros onde a prole vivia eram, também, proibidos. A terceira parte mostra o desfecho do livro, onde Orwell evidencia que a prática totalitarista é eficiente em manter a ordem, pois as pessoas que eram pegas pelo Ministério da Verdade sumiam e todas as evidências de sua existência eram apagadas ou eram torturadas e reeducadas para voltar à sociedade. Autora da resenha: Alaine Gomes. Imagem retirada de: https://www.saraiva.com.br/1984-2655792/p
Isso NÃO É uma resenha. Para isso necessita explicitar uma opinião pessoal sobre a obra.
Gostei muito desse resumo. Pois estava conversando com uma colega q não leu o livro e agora ela vai ter uma noção melhor, sobre o tema.
Gostei do livro. A parte final, em que Winston leva um tiro, é super confusa. Ele leva o tiro porque se rebelou novamente contra o Partido? Além disso, o romance proibido vivido com Júlia é intenso do começo ao fim. Contudo, ele a entrega no final, depois de ter passado por toda a tortura e sofrimento. É incrível como se criou uma sensação (pós-leitura) de que hoje em dia vivemos sob a vigilância constante da “teletela” através das redes sociais e dos aparelhos de telefone… O Big Brother sempre observando!