Ricardo Galvão
Ricardo Magnus Osorio Galvão nasceu em 1947, na cidade de Itajubá, Minas Gerais. Atua como físico, engenheiro, professor titular aposentado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) [2]. Iniciou sua carreira acadêmica em 1966, fazendo graduação em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em 1972, concluiu seu mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e em 1976, finalizou seu doutorado em Física de Plasmas Aplicada no Massachusetts Institute of Technology (MIT) [1]. Suas linhas de pesquisa são em Física de Plasmas, Estabilidade de Tokamaks e Polarização de ondas através da Ionosfera, que lhe renderam 1208 citações segundo o banco de dados da Web of Science e 1760 citações segundo a Scopus [1]. Ao longo de sua carreira exerceu diversos cargos de gestão como: diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBDF), diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), presidente da Sociedade Brasileira de Física, membro do Conselho Científico da Sociedade Europeia de Física. Atualmente é membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências e em 2023 assumiu a presidência do CNPq [1]. Seus trabalhos lhe renderam diversos prêmios, tais como: em 1985 o Prêmio Sandoval Vallarta, do Centro Internacional de Física Teórica; em 2015 a Medalha Carneiro Felippe, da Comissão Nacional de Energia Nuclear; em 2019 o Prêmio Faz a Diferença, das Organizações O Globo [1]. Recentemente em 2021, recebeu o Prêmio para Liberdade Científica e Responsabilidade, da Associação Americana para o Avanço da Ciência. Devido sua defesa aos dados do INPE sobre o desmatamento da Amazônia, que o fez ser exonerado do cargo de diretor por Jair Bolsonaro, então Presidente da República [3]. Tornando-se uma voz internacionalmente reconhecida na luta contra o negacionismo, em defesa da ciência e da proteção da Amazônia. Foi reconhecido pela revista Nature, como uma das pessoas mais importantes para a ciência mundial, no ano de 2019 [3]. Autor: Gian Carlos Bedreski do Padro. Referências [1] Galvão, R.M.O. Currículo Lattes. Disponível em: buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do;jsessionid=DC187B9701154BCFF0165588FDCA91DE.buscatextual_0 .Acesso em 20 de julho de 2023. [2] Ricardo Galvão. [página do LinkedIn] .Disponível em: https://br.linkedin.com/in/ricardogalvaosp#:~:text=Possui%20gradua%C3%A7%C3%A3o%20em%20Engenharia%20El%C3%A9trica%20pela%20UFF%2C%20mestrado,S%C3%A3o%20Paulo%20e%20da%20Academia%20Brasileira%20de%20Ci%C3%AAncias. . Acesso em 20 de julho de 2023. [3] Exonerado por Bolsonaro, Galvão é premiado por responsabilidade científica. Disponível em: https://istoe.com.br/exonerado-por-bolsonaro-galvao-e-premiado-por-responsabilidade-cientifica/ . Acesso em 20 de julho de 2023.