Santiago Ramón y Cajal (1852 – 1934)

Santiago Ramón y Cajal (1852 – 1934)


   Santiago Ramón y Cajal, filho de um médico, nasceu em 1º de maio de 1852 na Espanha, mais precisamente no município de Petilla de Aragón na província de Navarra. Ainda menino, ele foi aprendiz primeiro de um barbeiro e depois de um sapateiro. Quando criança, desejava ser artista e seu dom artístico é evidente em seus trabalhos publicados; apesar disso, ele optou por estudar medicina na Universidade de Zaragoça, onde seu pai lecionava Anatomia Aplicada.[2]

   Aos 21 anos, em 1873, Santiago licenciou-se em Medicina em Saragoça e serviu, após participar de um exame competitivo, como médico do Exército. Ele participou, também, de uma expedição a Cuba, de 1874 até 1875, onde contraiu malária e tuberculose. Ao retornar à Espanha, tornou-se assistente na Escola de Anatomia da Faculdade de Medicina de Saragoça no ano de 1875 e, a seu pedido, tornou-se, em 1879, diretor do Museu de Saragoça. Em 1877, obteve o grau de Doutor em Medicina em Madrid. Em 1879, Cajal casou-se com Dona Silvería Fañanás García. Eles tiveram quatro filhas e três filhos. [3]

   Em 1880, Santiago começou a publicar trabalhos científicos, relacionados a técnicas, patologias e entre outros no ramo da Medicina. Além desses trabalhos, ele publicou mais de 100 artigos em periódicos científicos franceses e espanhóis, especialmente acerca da estrutura fina do sistema nervoso e, principalmente, sobre o cérebro e a medula espinhal. Esses artigos estão dispersos em várias revistas espanholas e em várias revistas especializadas de outros países (principalmente franceses). [3]

   Cajal foi nomeado professor ao longo dos anos em disciplinas como Anatomia Descritiva e Geral e Histologia e Anatomia Patológica, as quais, com sua ajuda, tiveram grande importância para a evolução na Medicina. De 1900 a 1901, foi nomeado diretor do Instituto Nacional de Higiene e das Investigações Biológicas.[4]

   Além dessas conquistas, Santiago foi membro de academias importantes ao longo de sua vida, como a Academia Real de Ciências de Madrid (1895); da Academia Real de Medicina de Madrid (1897); da Sociedade Espanhola de História Natural e da Academia de Ciências de Lisboa (1897); membro honorário da Academia Médica e Cirúrgica Espanhola e também de várias outras sociedades espanholas. [3]

   Em 1905, a Academia Real de Ciências de Berlim concedeu a ele a Medalha Helmholtz. Ele compartilhou o Prêmio Nobel de 1906 com Camillo Golgi por seu trabalho na estrutura do sistema nervoso.[2]

   Santiago Ramón y Cajal falece aos 82 anos, em 1934, sendo sepultado no Cemitério de La Almudena, em Madrid, na Espanha.[3]

Texto por: Matheus Vieira Camargo Ramos.

REFERÊNCIAS:

[1] AUTOR DESCONHECIDO. Santiago Ramón y Cajal. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Ram%C3%B3n_y_Cajal> Acesso em 01 de novembro de 2019.

[1] PEREIRA, Luís. RAMÓN Y CAJAL: O Homem que desenhou o Cérebro Humano. Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2011/10/ramon_y_cajal_o_homem_que_desenhou_o_cerebro_humano.html> Acesso em 01 de novembro de 2019.

[2] MLA style: Santiago Ramón y Cajal – Biographical. NobelPrize.org. Nobel Media AB 2019. Mon. 4 Nov 2019. <https://www.nobelprize.org/prizes/medicine/1906/cajal/biographical/>

[3] AUTOR DESCONHECIDO. Santiago Ramón y Cajal. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biografia/santiago-ramon-y-cajal.htm> Acesso em 01 de novembro de 2019.

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