Resenha: A história da ciência para quem tem pressa

Resenha: A história da ciência para quem tem pressa


Autor: Nicola Chalton e Meredith MacArdle.

Ano de publicação: 2019 (Brasil).

Gênero: Divulgação Científica.

   “A ciência não existiria sem pessoas apaixonadas pelo desejo de descobrir o modo pelo qual o mundo funciona”. O livro “A história da ciência para quem tem pressa” traz uma proposta desafiadora: contar uma história de centenas de anos e diversas áreas em apenas 200 páginas de um livro. O desafio de narrar algo que muitas vezes é visto como incompreensível, a Ciência, é um papel nada fácil; as histórias envolvidas na criação do conhecimento científico de Galileu à Hawking são descritas de maneira histórica e sem o desenvolvimento de equações matemáticas que descrevem os fenômenos observados. O livro tenta descrever as descobertas de áreas como Física Quântica, Química Orgânica e Neurociência de maneira narrativa, o que pode ser visto como uma introdução às pessoas que tem interesse em áreas diversas, ou seja, curiosos de plantão.

   O livro é separado em sete capítulos, sendo que cada um descreve uma área da ciência, como Astronomia, Física, Química, Biologia,  Medicina e mais. Destaca-se que um dos capítulos é dedicado à Matemática, vista por muitos não como uma ciência, mas sim uma linguagem universal, a qual os cientistas utilizam para descrever o mundo à nossa volta. São feitas explicações de trabalhos importantes como os de Isaac Newton, Max Planck, Charles Darwin e Fleming.

   Para aquele que não necessariamente tem pressa e procura uma leitura agradável, além de ser um entusiasta da ciência de maneira geral, este livro é uma ótima indicação de leitura porque nos leva a uma viagem histórica por aspectos relevantes das ciências, mas para quem busca se aprofundar em estudos mais avançados, o livro deixa a desejar em vários aspectos, como falta de um foco, já que a proposta de escrita do livro é muito abrangente. Considero a experiência de leitura muito válida e de grande poder didático – histórico.

Autor da resenha: Gabriel Grube dos Santos.

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