Jean le Rond D’Alembert (1717 – 1783)

Jean le Rond D’Alembert (1717 – 1783)

As dificuldades que você encontra se resolverão conforme você avançar. Prossiga, e a luz aparecerá e brilhará com clareza crescente em seu caminho. ” (D’Alembert).

D’ Alembert, nasceu em Paris na França, no dia 16 de novembro de 1717 e foi um dos principais cientistas de seu tempo. Tinha conhecimento notável de Física, Filosofia, Astronomia e da Matemática, área esta que teve a maior parte de suas contribuições, devido aos seus estudos sobre equações diferenciais, a definição da noção de limite, demonstração do teorema fundamental da álgebra, onde afirma que toda equação algébrica tem pelo menos uma raiz real ou imaginária, e invenção de um critério de convergência de séries, dentre outras coisas.

Ainda pequeno, foi abandonado pelos pais nas proximidades da igreja de Saint-Jean-Le-Rond, em Paris, onde a mulher de um vidraceiro o encontrou e o adotou, batizando-o com o nome da igreja e com o sobrenome Daremberg, o qual mudaria para D’Alembert, aos 18 anos. Sua mãe biológica, que era escritora, acabou descobrindo que seu filho era um gênio, e tentou reclamá-lo para si novamente, mas D’Alembert, respondeu-lhe diretamente com a seguinte frase: ” Minha mãe é a mulher do vidraceiro “. Em 1738, apesar de ter se formado em Direito, e iniciado um curso de medicina, ele percebeu que sua verdadeira vocação estava na área da matemática, e um ano depois publica um artigo intitulado “Memória sobre o cálculo integral”, o qual lhe rendeu muita fama, e uma vaga na Academia de Ciências de Paris.

Na Física, suas pesquisas relacionaram-se à mecânica racional, hidrodinâmica, problema dos três corpos, cordas vibrantes e princípio fundamental da dinâmica. Princípio este, publicado aos 26 anos de idade por D’Alembert e intitulado como “Tratado da Dinâmica”, e que estabelece 3 conceitos básicos para a mecânica, que são a inércia, o movimento composto e o equilíbrio entre dois corpos. Seria uma nova forma de se enxergar a dinâmica de um ponto livre, e foi brilhantemente generalizada por D’Alembert para todo e qualquer sistema mecânico, e ficaria conhecida como “Princípio de D’Alembert”.

Em 1751, ao lado de Diderot, D’Alembert participa da organização e edição da primeira enciclopédia a ser publicada do continente europeu, intitulada “Enciclopédia ou Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios”, obra esta que contou com muitos colaboradores, e pretendia reunir e ampliar os conhecimentos de diversas áreas do século XVIII iluministas.

D’Alembert viveu com sua mãe de criação até 1765, e posteriormente viveria com Julie de Lespinasse, que seria o grande amor de sua vida. Acabou falecendo aos 66 anos, no dia 29 de outubro de 1783 em Paris, devido a uma infecção urinária, ficando na memória de quem aprendeu a admirar tão maravilhosa mente e permanecendo eternamente na noite, segundo uma famosa frase sua em que diz: “A morte é um bem para todos os homens; É como a noite desse dia inquieto que se chama vida”. Seus estudos foram essenciais para o avanço do conhecimento da época, e ainda são amplamente utilizados nos dias atuais, em diversas áreas que tentam explicar empiricamente o propósito da vida.

Autor do Texto: Sanderson Carlos Ribeiro.

Referências:

NASCIMENTO, Maria Isabel Moura. Jean Le Rond D’Alembert. Disponível em:<http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_b_jean_le_rond_d.htm>. Acesso em: 28 maio 2017.

HEITLINGER, Paulo. Tipografia: Jean le Rond d’Alembert (1717- 1783). Disponível em: <http://www.tipografos.net/historia/alembert.html>. Acesso em: 28 maio 2017.

DESCONHECIDO. ILUMINISMO: D’Alembert. Disponível em: <http://movimentoiluminista.blogspot.com.br/p/dalembert.html>. Acesso em: 28 maio 2017.

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