Resenha de: “Farenheit 451”

Resenha de: “Farenheit 451”

Autor: Ray Bradbury

Ano da edição: 1953

Gênero: Ficção Científica

Resenha:

   O livro escrito na década de 50 retratava uma história a partir da década de 90. A história conta um mundo onde as casas eram a prova de fogo. A função dos bombeiros agora era queimar livros. A população era proibida de ter contato com livros, segundo o estado as pessoas ficavam infelizes lendo, pois os livros fariam a sociedade questionar.

   Fahrenheit 451 se divide em três partes. A primeira parte “A Lareira e a Salamandra”, onde Guy Montag, um bombeiro até então muito orgulhoso do que fazia, conheceu Clarisse, sua vizinha e uma menina intrigante. Ela começou a mostrar um mundo diferente para ele, o fez observar coisas simples como a natureza, e perceber que as pessoas dessa sociedade eram fúteis e infelizes, passavam o dia todo assistindo TV e escutando a rádioconcha, elas não se importavam com sentimentos e relações. Inclusive, sua própria esposa Mildred, que se preocupava em manter as aparências,  todas as noites se dopava com remédios para dormir. Com isso, ele começou a questionar sua profissão e pensar se os livros realmente eram tão ruins como diziam. Num certo dia, ele se deu conta que não via Clarisse à algum tempo, e então ficou sabendo que ela e sua família foram assassinados pelo Estado, pois eles eram felizes e questionadores e poderia causar problemas. Montag ficou terrivelmente chocado com a morte de Clarisse, e quanto mais o tempo passava, mais percebia o quanto sua vida era infeliz e mais pensava nos livros. Decidiu então começar a rouba-los a cada casa que iam queimar, pois só iria ter certeza de que eles não prestavam se ao menos tivesse a oportunidade de ler alguns. Porém seu chefe descobriu, por um tempo ele tentou com conversas suspeitas e indiretas a convence-lo a respeito dos livros, mas de nada adiantou. Então mandou que em 24 horas devolvesse um livro que roubou. Montag não sabia o que fazer, pois aparentemente ele sabia apenas de um, e qual deles seria? E se ele devolvesse o errado?

   Começa a segunda parte “A peneira e a Areia”. No mesmo dia ele procura um velho professor, o Sr. Faber, com a intensão de entender o que os livros queriam dizer. Ficou muito amigo dele, conversaram durante horas, Faber mostrou muitas coisas a Montag. Por fim, criaram um plano para tentar acabar com os Bombeiros. Após voltar pra casa, sua esposa recebe a visita de duas amigas, e ele prestando atenção na conversa entre elas, nas barbaridades em que diziam, como por exemplo, o que contava a Sra. Phelps “… meus filhos ficam na escola nove dias seguidos e depois eles tem um dia de folga. Eu os aguento três dias em casa por mês, não é nada de mais…”. Até que ele explodiu, tirou um livro do esconderijo e recitou uma poesia para as Sras, em seguida as expulsou de casa, praticamente colocou tudo a perder. No dia seguinte, foi trabalhar e pronto pra iniciar o plano, devolvendo um dos livros como mandou seu chefe, Sr. Beatty, sem nem olhar para a capa apenas o joga no incinerador. Convidou Montag a sentar-se a mesa com outros para jogar baralho, e começou o seu longo discurso sobre os livros, recitou vários, e tentou mostrar o quanto eram contraditórios o deixando muito nervoso. Até que recebem o alarme de um novo endereço para ser queimado. Beatty fez questão que dessa vez Montag fizesse parte. Ao chegar ao tal endereço, Montag se deu conta que se tratava de sua própria casa, em seguida viu sua esposa sair em direção a um taxi, então percebeu que ela mesma tinha feito a denúncia.

   Inicia então terceira parte “O brilho Incendiário”. Beatty o chefe, obriga Montag a queimar sua própria residência, depois de feito tenta arrancar o capsula que estava em seu ouvido, onde mantinha contato com Faber, pois já tinha desconfiado de algo. Consegue pegar a cápsula e escuta Faber chamando o amigo sem estar entendendo nada, então Beatty ameaça rastreá-lo e mata-lo deixando Montag com muita raiva, ele ainda estava com o lança chamas na mão, e o dispara contra Beatty, queimando-o vivo. Em seguida dispara alguns golpes nos outros bombeiros que estavam em estado de choque apenas observando, desmaiando-os. Nesse momento o país entra em Guerra. Ele foge para casa de Faber, onde descobre que o Sabujo Mecânico foi colocado para farejá-lo, então Faber o manda seguir a linha do trem até chegar onde outros professores estão escondidos, e dali duas semanas o encontrar em outra cidade. O ex bombeiro segue em disparada e consegue despistar sabujo, até que encontra um grupo de homens em torno de uma fogueira no meio da mata para esquentar, e ele ficou olhando a cena, onde pela primeira vez viu o fogo sendo usado para outra coisa que não fosse queimar. Os professores já estavam a sua espera, onde começam a conversar e falar sobre livros. Mostraram pra ele que a missão deles é ler os livros, e depois eles mesmos os queimam, tudo fica armazenado na memória, para que um dia quando tudo acabasse eles pudessem reescrevê-los, nesse momento uma bomba arrasa a cidade que já estava a alguns quilômetros. Ficam chocados, passaram a noite por ali. Ao amanhecer seguem seus destinos e para Montag, um recomeço.

Autora da resenha: Layara Baltokoski Boch.

Imagem retirada de: https://www.saraiva.com.br/fahrenheit-451-nova-ortografia-4087766/p

1 comentário

  • QUE RESENHA INCRÍVEL!

    Renata Responder

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