Física na Música
Quando falamos em música, podemos falar sobre inúmeros conceitos, como altura, intensidade, timbre, intervalos, etc, Cada um desses conceitos tem uma influência específica no que ouvimos. A Acústica é a área da Física que estuda os fenômenos relacionados à música. Ela é utilizada para investigar como a energia sonora se propaga através dos meios materiais, uma vez que o som é uma onda mecânica e precisa de um meio material para ser transmitido. Ela também estuda como o som interage com os meios sólido, líquido, gasoso e plasma. Na Música, atribui-se a Pitágoras a descoberta de que a altura (frequência) do som gerado por uma corda em vibração varia com seu comprimento de onda. Graças a isso, é possível estudar o que tem por trás da música. O que, popularmente, chamamos de “altura” de um som, é, na verdade, a intensidade sonora. Se colocarmos, por exemplo, a mesma música em dois aparelhos de som com potências diferentes, a “altura máxima” deles será a mesma, o que irá mudar é a intensidade. Em Física, altura de um som é o quão agudo este som é. Quanto mais alto o som, maior sua frequência, logo, mais agudo ele será. Da mesma forma, sons graves são chamados de baixos, é daí que vem o nome do instrumento contrabaixo. O que diferencia os sons entre instrumentos diferentes é o timbre. Assim, uma nota tocada por dois instrumentos diferentes podem ter a mesma altura, mas o timbre será diferente. O que causa essa diferença entre os timbres são as imperfeições que as ondas têm. O mais próximo que podemos chegar de ondas sonoras bem definidas é fazendo uso de sintetizadores e diapasões. Podemos ver na Figura 1, um gráfico comparando a diferença no timbre entre alguns instrumentos:. Outro conceito presente na música é o de escalas musicais. Escala musical é uma sequência de notas que são organizadas de acordo com suas frequências Existem diferentes tipos de escala, cada uma com função diferente. De maneira geral, cada estilo tem uma influência maior de um tipo específico de escala, o que caracteriza este estilo. Outro conceito muito importante em música é o de acordes. Eles são a combinação de duas ou mais notas tocadas simultaneamente. Um acorde de Dó, por exemplo, é formado pelas notas Dó, Mi e Sol, que são chamados, respectivamente, de tônica, terça e quinta – notas fundamentais na formação de um acorde. Quando adicionamos outras notas, dizemos que o acorde é dissonante. Esta combinação gera uma superposição das ondas de cada nota. Algumas combinações geram uma nova onda que é aleatória e aperiódica, assim, o som não fica agradável aos ouvidos. É por esta razão que se alguém apertar cordas aleatórias em um violão o som sairá, muito provavelmente, horrível. A onda gerada pela tônica, terça e quinta é agradável aos ouvidos. Dessa forma, podemos perceber que a Física está fortemente relacionada com a música, contribuindo para o entendimento de diversos aspectos da mesma. Texto por: Alex da Silva Moraes Referências <http://sociedaderacionalista.org/2013/07/26/nocoes-basicas-de-fisica-na-musica/>, visitado em 13/12/2014. HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 2. 8 ed. Editora LTC, 2009. Aula sobre escalas CifraClub, disponível em: <http://aeroagricolarondon.com.br/admin/noticia/imagens/1397480978_94.pdf>, visitado em 13/12/2014 Fonte da imagem de destaque: Site Universo Racionalista. Disponível em: https://universoracionalista.org/a-fisica-da-musica/. Acesso em: 11/06/2019 Clique aqui para ler a publicação: “Reações Emocionais e a Psicologia na Música”