As Diferenças e Semelhanças Entre o Big Bang e Buracos Negros
Petiana: Bárbara de Almeida Silvério
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara
Resumo: A astronomia, como ciência, é datada desde a Antiguidade, quando o filósofo Aristóteles começou a sistematizar a observação que faziam do céu. De lá para cá muita coisa foi explicada ou descoberta. Como o Universo chegou ao que é agora, é explicado pela Teoria do Big Bang, e as estrelas, que no passado eram explicados pela mitologia como seres míticos imortais, agora sabemos que são astros que, dependendo de sua massa e densidade, podem se tornar Buracos Negros. A Teoria do Big Bang descreve a expansão do Universo desde o momento em que tudo o que existe estava confinado a um único ponto de volume zero e densidade infinita, momento este que os cosmólogos chamam de singularidade. Já os Buracos Negros são conhecidos como pontos de singularidade pura, onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz escapa da força. Partindo destas informações, este estudo tem como objetivo analisar as relações presentes entre a singularidade do início do Big Bang e a presente nos Buracos Negros, através da revisão bibliográfica, nacional e internacional, à cerca dos conceitos de Relatividade, Geral e Especial, e Singularidade do Espaço-Tempo.
Estudos das propriedades elétricas e magnéticas do composto nanoestruturado BiFeO3-PbTiO3 dopado com La
Petiana: Diana Maria Navroski Thomen
Orientador: Prof. Dr. Valdirlei F. Freitas
Resumo: Recentemente, a busca por novas tecnologias tem movido a comunidade científica e industrial. Tal busca se concentra na inovação de dispositivos do dia-a-dia das pessoas, pensados para proporcionar-lhes maior conforto e comodidade. Para isso visa-se a produção de materiais que melhorem os dispositivos já usados, reduzindo custos e diminuindo dimensões destes. Neste sentido materiais multifuncionais são muito procurados, por terem duas ou mais funções. Dentre eles temos os matérias magnetoelétricos, que podem ser utilizado para confeccionar avançados dispositivos de armazenamento de dados (como as memórias para computadores). Um candidato promissor para essas é o composto BiFeO3-PbTiO3, o qual, dopado com La (BFPT-L), apresenta boas perspectivas para a confecção dos dispositivos magnetoelétricos. Neste trabalho pretende-se investigar os compostos nanoestruturados BiFeO3-PbTiO3 dopados com La, obtidos recentemente em trabalhos anteriores da mesma aluna, afim de se estabelecer a relação das propriedades magnéticas e elétricas do composto com o tamanho de partículas (tamanhos já conhecidos).
Sintetização e caracterização do composto BFPT, dopado com La
Petiano: Diego Henrique Witchemichen
Orientador: Prof. Dr. Pedro Pablo González Borrero
Resumo: Os materiais multifuncionais, apresentam duas ou mais propriedades que durante a confecção de um dispositivo pode reduzir seu custo e dimensão, dando o mesmo ou até melhor desempenho que os materiais comuns. A capacidade de armazenamento de dados poderá ser redobrada nos dispositivos devido ao armazenamento de dados magnéticos e elétricos em um mesmo sistema de computadores, que é possível graça aos materiais magnetoelétricos. O composto BiFe03 é um forte candidato para aplicações magnetoelétricas, mas suas respostas (magnéticas e elétricas) ainda são limitadas para o uso em dispositivos. Portanto as amostras produzidas serão variações do sistema multiferróico (0,6)BiFe03-(0,4)PbTi03 + x% de La (BFPT-x L). O método utilizado para sintetizar BFPT-xL será Pechini, este escolhido especialmente para obter materiais nano-estruturados, levando em conta também que o sistema pesquisado é um composto não puro. A caracterização do composto será feito principalmente por espectroscopia fotoacústica.
As Concepções Epistemológicas no Ensino de Física
Petiana: Gabriele Chomen Costa
Orientador: Prof. Dr. Sandro Aparecido dos Santos
Resumo: O ensino das ciências exatas e naturais historicamente sempre passou por muitas dificuldades, mas é estudando as perspectivas epistemológicas e de teorias da aprendizagem é que podemos melhor entender a construção do conhecimento para tornar as aulas de Física mais próximas dos interesses dos educandos. O estudo abordará as ideias de Popper, Kuhn, Lakatos, Bachelard, Laudan, Toulmin, Feyerabend, Skinner e Maturana, buscando compreender os conceitos ligados ao processo ensino-aprendizagem. Assim o projeto objetiva ir além dos paradigmas do ensino, estudando também a evolução da educação cientifica e suas revoluções, anomalias e crises existentes na educação básica, entre outros conceitos pertinentes à área.
Evolução Estelar e a Incorporação da Astronomia para Deficientes Visuais
Petiana: Mariana Gabriela Fabiani
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara
Resumo: Evolução Estelar é o nome dado para as diferentes fases das estrelas. Como o nascimento, a vida e até mesmo a morte das estrelas. Esse fenômeno ocorre a bilhares de anos, e demoram bilhares de anos para se completar todas as fases mencionadas. A vida inteira de uma estrela depende principalmente e essencialmente de sua massa. E é essa massa que determina o que a estrela pode virar depois de ‘morrer’. Através de revisões bibliográficas e leituras de artigos científicos. A inclusão da astronomia para deficientes visuais é levar o universo para as palmas de suas mãos. Materiais de tatos serão construídos para que seja dinâmico o aprendizado de astronomia para os deficientes visuais. Podendo-se assim estimular o aprendizado a ciência e incentivar a curiosidade para com a astronomia.
Sistemas de Bilhares em Ambientes Clássicos e Quânticos
Petiano: Matheus Henry Przygocki
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Vicentini
Resumo: Os bilhares são sistemas dinâmicos que estudam as interações entre uma partícula com as fronteiras do sistema. Estas estruturas são altamente vulneráveis ao estocástico (impredizível) e ao caos (desorganização). Além disto, possuem em seu conjunto, toda a riqueza que um sistema Hamiltoniano pode prover, fazendo uso tanto da mecânica clássica como da mecânica quântica, onde a imprevisibilidade é o mais comum. Bilhares são também usados para se compreender o comportamento de processos de transporte em sistemas reais, como redes cristalinas, sistemas biológicos e químicos desorganizados, entre outros. Apesar de sua simplicidade, os bilhares necessitam de métodos numéricos e simulações computacionais para o seu estudo. Nesta etapa de trabalho estamos desenvolvendo códigos computacionais para simulação de bilhares e para o estudo de métodos numéricos aplicados a sistemas dinâmicos.
Medida da Resposta de uma Câmara de Ionização de Baixo Custo Utilizando uma Fonte Am-241
Petiano: Michel Cleberson Bernardo de Almeida
Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Oliveira Bastos
Resumo: O ensino de Física Nuclear experimental no Brasil se restringe ao ensino universitário, e ainda assim, aos grandes centros e aos institutos de pesquisa especializados tais como o Instituto de Pesquisas Nucleares (IPEN), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA-USP). Todo experimento em física nuclear envolve alguma fonte de radiação ionizante e algum detector dessa radiação. Em geral, as fontes devem ser seladas, ou quando não seladas, possuir meia-vida curta, e possuir atividades que não demandem maiores cuidados no que diz respeito à proteção radiológica, já que o objetivo é que sejam manipuladas pelos alunos. O escopo a ser atingido trata da construção de uma câmara de ionização de custo reduzido que amplie o acesso aos laboratórios didáticos do ensino médio e superior do Brasil. A característica principal desta câmara é ser capaz de medir radioatividades mais próximas das atividades que ocorrem no ambiente natural e ao mesmo tempo constituir um circuito amplificador com resposta minimamente estável durante a realização de experimentos didáticos.
Bilhares e Caos Quântico
Petiano: Sanderson Carlos Ribeiro
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Vicentini
Resumo: Bilhares são sistemas dinâmicos que podem ser estudados tanto do ponto de vista clássico quanto do quântico. Na mecânica clássica, o estudo desses sistemas está fortemente ligado ao comportamento de trajetórias no espaço de fase, podendo apresentar diferentes propriedades dinâmicas, entre elas o caos. A impossibilidade de trajetórias na mecânica quântica torna o conceito de caos inaplicável, mas a descrição quântica de um sistema deveria apresentar todas as propriedades do sistema clássico, quando a constante de Planck se torna muito menor que as outras grandezas que o caracterizam (limite clássico). Investigar como o caos emerge de um sistema quântico no limite quântico-clássico é o interesse da área de estudo chamada de Caos Quântico. O uso de métodos numéricos e muito importante no estudo de bilhares quânticos e o objetivo desta etapa do trabalho é aprender uma linguagem de programação e técnicas numéricas.
Estudo de Propriedades Físicas e Químicas do PVB para Utilização em Novos Materiais
Petiana: Taynara dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara
Resumo: O PVB (polivinil butiral) é um tipo de polímero utilizado em lacas ou vernizes de base álcool, filmes para vidros de segurança, blinders e aglutinantes temporários. Desde a década de 1990, tornou-se obrigatório o uso de PVB na fabricação de para-brisas. O objetivo é que ao inserir o material entre as camadas de vidro da maneira adequada, aumente-se a resistência do para-brisa em caso de impacto. O PVB é um material que demora 500 anos para se decompor, portanto, reciclar este resíduo é de extrema importância. O PVB que utilizaremos será separado do vidro, e passará por diversos processos até que esteja pronto para ser utilizado novamente. Conhecer suas propriedades, é uma etapa vital para se dar novas vias de aplicações desse material até sua chegada ao consumidor de forma mais barata.