Subrahmanyan Chandrasekhar (1910 – 1995)

Subrahmanyan Chandrasekhar (1910 – 1995)

 

   Subrahmanyan Chandrasekhar nasceu em 19 de outubro de 1910, em Lahore, parte na época da Índia, uma cidade que na época fazia parte da Índia Britânica e que atualmente está localizada na província de Punjab, no Paquistão. Era o terceiro de dez filhos, seu pai era funcionário do Serviço Governamental no Departamento de Auditorias e Contas da Índia. Sua mãe era uma mulher extremamente intelectual, lia diversos livros, e se dedicava aos seus filhos [1].

   Sua educação foi em casa até completar 12 anos, quando seu pai foi transferido a Madras, mudando a vida e a rotina da família. Após, ingressou na Universidade Presidency College, onde se tornou bacharel em Física em 1930. Ele ganhou bolsas de estudos para fazer sua pós-graduação na Inglaterra, continuando até a obtenção do seu  doutorado [1].

   Durante uma visita à Universidade de Harvard, a convite do então Diretor, Dr. Harlow Shapley, em 1936, ofereceram-lhe o cargo de Pesquisador Associado na Universidade de Chicago, entrando para o corpo docente em janeiro de 1937. Antes de mudar-se para Chicago, ele se casou com Lalitha Doraiswamy, em setembro de 1936 na Índia [1]. Em 1941, ele foi promovido a professor associado. Em 1966, a NASA construiu o Laboratório de Astrofísica e Pesquisa Espacial (LASR), onde um dos laboratórios foi designado para seus projetos [2].

   Suas principais contribuições para a astrofísica foram, o número de Chandrasekhar, que tem valor de 1,4 e identifica o destino das estrelas. O cientista descobriu que uma anã branca só é observada se a sua massa for menor ou igual a 1,4 vezes a massa do nosso Sol. Sabia-se que a atração gravitacional para dentro e a pressão para fora das reações nucleares geralmente estão em equilíbrio. Quando a estrela chega ao fim de sua vida, a força para fora enfraquece e a estrela encolhe, dependendo de sua massa. À medida que a massa aumenta, a pressão interna devido à gravidade se torna mais forte. Ele então descobriu que se a massa for menor ou igual ao limite de Chandrasekhar, a estrela se transformará em uma anã branca. Por outro lado, se a massa é impulsionada para dentro for maior que o limite de Chandrasekhar, a estrela se tornará uma estrela de nêutrons ou um buraco negro [2,3].

   Em 1983, Subrahmanyan Chandrasekhar recebeu o Prêmio Nobel juntamente com William Alfred Fowler. Subrahmanyan o recebeu por seus estudos sobre os efeitos relativísticos e o problema de estabilidade nas diferentes fases da evolução estelar. Já as contribuições de Fowler foram relacionadas aos estudos teóricos das reações nucleares e análises espectroscópicas das radiações emitidas nos processos termonucleares em estrelas [3].

Autora: Ana Flavia Gomes.

Referências

[1] NOBELPRIZE. Subrahmanyan Chandrasekhar – Biographical. Disponível em: https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1983/chandrasekhar/biographical/. Acesso em: 14 jun. 2024.

[2] UNACADEMY. Subrahmanyan Chandrasekhar: Contributions, Biography, Facts, and More. Disponível em: https://unacademy.com/content/upsc/study-material/general-awareness/subrahmanyan-chandrashekhars-contributions-and-his-life/. Acesso em: 14 jun. 2024.

[3] Prêmio Nobel em Física – 1983. GPET Física – Unicentro, 2017. Disponível em: https://www3.unicentro.br/petfisica/2016/11/13/premio-nobel-em-fisica-1983/. Acesso em: 14 de jun de 2024.

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