NFL em Números
O esporte O futebol americano consiste em um jogo no qual duas equipes adversárias (11 jogadores cada) jogam distribuídas em um campo de 120×53 jardas. O principal objetivo do jogo é a pontuação por meio do ganho de espaço em campo (Jardas). Cada equipe dispõe de quatro jogadas de ataque, as chamadas downs ou descidas, sendo necessário o avanço mínimo de 10 jardas para dar continuidade ao ataque e assim por diante até a perca da posse de bola ou a pontuação. A estratégia Deixando os estereótipos provindos da desinformação sobre o esporte de lado (como violência no sentido de “comportamentos físicos ou verbais com a intenção manifesta de causar dano direto a alguém”), este esporte pode parecer confuso e sem uma lógica clara a partir do momento em que o telespectador toma a atitude de acompanhar uma partida aleatória, com a complexidade das jogadas e as inúmeras estratégias envolvidas durante o jogo, o entendimento inicial fica limitado ao contato físico dos atletas, realmente dando a impressão de ser um esporte violento e sem sentido, mas eu afirmo com toda a certeza que a partir do momento em que se tem o entendimento das regras básicas do jogo e de algumas estratégias de ganho de jardas em campo, o jogo começa a tomar um sentido completamente diferente, no qual as infinitas possibilidades de combinações de posições, rotas, corridas, passes, jogadas falsas e etc. traz a quem o acompanha um mundo de novas possibilidades dentro de um esporte cheio de emoção e estratégia. Os valores A Nfl (Liga Nacional football) é a liga esportiva mais valiosa do planeta desde os anos 90 e, também a liga mais rentável entre todos os esportes. Se a Liga Inglesa celebra o fato de ter um contrato de três anos que gera US$ 8 bilhões (R$ 31,9 bilhões) aos clubes, a National Football League (NFL) divide entre suas 32 franquias US$ 7 bilhões (R$ 27,9 bilhões) ao ano, quase três vezes mais. Isso considerando que, por ano, são 380 jogos na Inglaterra contra 265 partidas no futebol americano. Se tratando dos reis do consumismo, não é de se surpreender que os 32 times da terra do tio SAM estejam entre os clubes mais ricos do mundo, das 50 franquias mais valiosas do mundo, 29 fazem parte da liga de futebol americano segundo a Forbes, chegando a valores como US$ 4,2 bilhões (R$ 16,3 bilhões), ultrapassando gigantes do “clássico” futebol, como Real madrid e PSG potencias europeias. Tratando as finanças como ninguém, os owners ou proprietários dos clubes sabem como gerenciar uma equipe em relação aos fans, mantendo a média de publico da NFL a mais alta entre todas as ligas, 67.591 pagantes por jogo, mais que a média de publico da copa do mundo do Brasil (57.760 pessoas). Vale a pena ? Um dos esportes que mais cresce no Brasil, o Futebol americano nos agracia com um esporte grandioso, estratégico e emocionante acima de tudo, sem tirar aquele gostinho de disputa até o fim de jogo, um esporte com uma história rica e que nos leva a pensar nos modelos de como conduzimos nossa cultura em eventos esportivos. Culpo-me por trazer mais curiosidades do que aspectos sobre o jogo, rico em muitos sentidos. Vale a pena acompanhar o esporte?! Assim como qualquer hobbie, o football é incrivelmente prazeroso e quem o acompanha, tenho certeza, de que tem uma ligação muito forte com esta extraordinária experiência. Texto por: Gabriel Grube dos Santos Referências: [1] “Cowboys lideram lista de franquias mais valiosas do mundo pelo 2º ano consecutivo.” Disponível em: <https://globoesporte.globo.com/futebol-americano/noticia/cowboys-lideram-lista-de-franquias-mais-valiosas-do-mundo-pelo-2-ano-consecutivo.ghtml> [2] “Super Bowl 50 é retrato da liga esportiva mais rica do mundo.” Disponivel em: <https://oglobo.globo.com/esportes/super-bowl-50-retrato-da-liga-esportiva-mais-rica-do-mundo-18592854> [3] “Mundial já tem a segunda melhor média de público da história. Confira os números dos 12 estádios nas 60 partidas disputadas até aqui”. Disponível em:<http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/publico-da-copa-no-brasil-supera-os-3165-milhoes-de-torcedores> [4] Cabral, João Carlos Centurion; Patrice de Souza Tavares; Rosa M. M. de Almeida (2016). «Reciprocal effects between dominance and anger: A systematic review». Neuroscience & Biobehavioral Reviews. 71: 761–771. doi:10.1016/j.neubiorev.2016.10.021 Imagem Disponível em: <https://www.nfl.com/>
