Prêmio Nobel em Física – 1937
Clinton Joseph Davisson, George Paget Thomson; Fonte: site Nobel Prize.
O Prêmio Nobel de Física de 1937 foi concedido em conjunto a Clinton Joseph Davisson e George Paget Thomson, “por sua descoberta experimental da difração de elétrons por cristais”. As experiências de Davisson, juntamente a seu colaborador Thomson, foram sobre os fenômenos de difração produzidos quando um feixe de elétrons colide na superfície de um cristal, podendo, por meio dos experimentos, apresentar evidências tanto da existência de ondas mecânicas quanto da correção da teoria de De Broglie. Utilizando-se de um cristal de níquel cúbico para os experimentos, um pequeno feixe de elétrons com certa velocidade era emitido perpendicularmente ao plano do cristal. As ondas emitidas foram analisadas por uma câmera chamada Faraday – onde as ondas mecânicas causam o mesmo efeito que os elétrons. Através disso, foi encontrado o comprimento de onda das ondas mecânicas e, com a velocidade do elétron sendo conhecida, foi possível verificar a teoria de Broglie. Os reflexos dos feixes foram analisados e o resultado obtido concordava com a teoria das ondas. Os experimentos comprovaram que o elétron possui propriedades ondulatórias, já que a difração é um fenômeno observado apenas com ondas, comprovando a hipótese de De Broglie que dizia: “não somente as ondas apresentam características de partículas, mas também as partículas apresentam comportamento ondulatório”. A diferença entre seus experimentos foi apenas o arranjo experimental que usaram. Clinton Joseph Davisson nasceu no dia 22 de outubro de 1881, em Bloomington, Estados Unidos, e morreu dia 1 de fevereiro de 1958, em Charlottesville, Estados Unidos. George Paget Thomson nasceu dia 3 de maio de 1892, em Cambridge, Reino Unido, e morreu dia 10 de setembro de 1975, em Cambridge, Reino Unido.