Prêmio Nobel em Física – 1983
Subramanyan Chandrasekhar, Willian Alfred Fowler; Fonte: site Nobel Prize.
O prêmio Nobel em Física de 1983 foi concedido em partes iguais aos físicos estadunidenses Subramanyan Chandrasekhar e Willian Alfred Fowler por seus estudos teóricos dos processos de importância para a estrutura e evolução de estrelas. Uma estrela é formada de gases e poeira que existe na galáxia, sobre a influência da gravidade, esse material se aglutina formando um centro de gravidade, dando origem a estrela. Quando a temperatura e pressão são suficientemente elevadas ocorrem reações nucleares dando origem a elementos mais pesados. A estrela então entra em colapso devido a elevada gravidade em virtude da presença de elementos como ferro e outros de maior massa atômica, essa instabilidade é intrínseca à massa do corpo celeste. Em estrelas de pequena massa, como o Sol, esse colapso resulta em uma anã branca onde a densidade atinge ρ ≈ 1Kg∙cm-3. Chandrasekhar estudou os efeitos relativísticos e o problema de estabilidade nas diferentes fases da evolução estelar. As contribuições de Fowler foram nos estudos teóricos das reações nucleares e análises espectroscópicas das radiações emitidas nos processos termonucleares em estrelas. Subramanyan Chandrasekhar, astrofísico, nasceu em 19 de outubro de 1910, em Lahore, Índia e veio a falecer em 21 de agosto de 1995 em Chicago, Estados Unidos. Seu trabalho foi direcionado nos estudos de estrelas, em especial a formação das anãs brancas devido à queda drástica nos teores de hidrogênio. Willian Alfred Fowler, astrofísico, nasceu em 9 de agosto de 1911, Pittsburgh, Estados Unidos e veio a falecer em 14 de março de 1995, Pasadena, Estados Unidos. Seus estudos foram direcionados para a nucleogênese dos elementos em estrelas, caracterizando e quantificando através da radiação emitidas.