A Lei de Moore e Seu Limite

A Lei de Moore e Seu Limite

 

   Computadores estão presentes no nosso dia a dia em todos os aspectos como no trabalho, estudo e lazer. A evolução do computador avançou junto com a necessidade da humanidade em ter as máquinas resolvendo operações complexas e exatas, e tarefas maçantes ou impossíveis para o ser humano, tornando-os cada vez mais potentes para atingir as metas que nós requisitamos [1,2,3].

   Esse processo ocorreu através do aperfeiçoamento dos componentes das máquinas, majoritariamente os resistores, peças capazes de armazenar energia e dissipá-la em calor, a qual através de operações no computador é identificada nos resistores (com ou sem energia) como zeros e uns. Reduzir o tamanho desses capacitores e alguns outros componentes computacionais trouxe circuitos mais compactos e portáteis. Isso iniciou a era dos microcomputadores em que nos encontramos, onde um celular com ótima performance e processamento pode ser carregado no bolso [1,2].

   Será que essa evolução possui um limite? Essa pergunta foi feita por Gordom Moore em 1965 e através disso ele criou uma previsão, implicando que a cada dois anos o número de resistores em um microchip (e sua capacidade de processamento) dobrará a cada dois anos. Com isso pode se assumir que o tamanho dos transistores também diminuirá, colocando uma barreira na evolução tecnológica da maneira como a executamos atualmente, já que existe um limite físico para o tamanho desses componentes [1,2].

   Transistores, do tamanho dos átomos, indicam que a principal ideia da observação de Moore pode acabar no momento em que a humanidade alcançar transistores próximo a dimensão, e o próprio disse, em 2005, que a lei de Moore está próxima de um fim e que duraria cerca de dez a vinte anos, ou seja, 2025. Logo os computadores ficaram estagnados nos seus limites de processamento? Não, mas isso criará uma barreira a ser contornada através de mudanças que já estão sendo pesquisadas e podem revolucionar o meio computacional, como componentes com diferentes organizações em sua estrutura ou novos materiais, diferentes do silício que é utilizado atualmente. Para as funções mais nichadas como o processamento de algum tipo específico de dado, grandes empresas como Google pesquisaram e investem em computadores quânticos, com uma estrutura totalmente diferente [1,2,3].

   Logo mesmo com as previsões da Lei de Moore chegando inevitavelmente ao fim há diversas soluções criativas que trarão grandes revoluções aos componentes e a computação, além de quem sabe, uma grande revolução nos computadores, trazendo um novo tipo de aparelho que utiliza componentes completamente diferentes da atualidade. Independentemente do resultado do desvio aos limites dos resistores isso trará algo novo e bom à ciência e as pessoas, e uma nova maneira de se fazer computadores [2,3].

Autor: Ruan Lucas Correia. 

Referências

[1] Savage. N. Por dentro do computador quântico do Gloogle. Disponível em: https://sciam.com.br/por-dentro-do-computador-quantico-do-google/. Acesso em: 22/09/2022.

[2] Disco, Cornelius; van der Meulen, Barend (1998). Getting new technologies together (em inglês). New York: Walter de Gruyter. pp. 206–207. ISBN 311015630XOCLC 39391108. Consultado em 23 de agosto de 2008.  

[3] Emidio. M. Moore’s law evaluation and proposal of an alternative forecasting model based on tread exprapolation. Dinponível em: https://www.futurejournal.org/FSRJ/article/view/11/. Acesso em: 22/09/2022.

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