Brincadeiras Nordestinas

Quando se fala em brincadeiras regionais pensamos logo naquela que é comum em nossa região com determinadas regras e jeitos, mas mesmo tendo o mesmo nome algumas são totalmente diferentes, ao lado do nome da brincadeira, tem o local de onde ela surgiu, como ela se desenvolveu e quais interferências teve sobre suas regras e estratégias. Evidenciado a cultura e a história nordestina trouxemos algumas brincadeiras que são achadas facilmente nessa região será que vocês conhecem alguma?

Brincadeira: Sete Pecados

A origem dessa brincadeira é de Jaboatão dos Guarapés em Pernambuco. Na brincadeira de sete pecados várias crianças se reuniam e uma delas era encarregada de jogar a bola para o alto e, ao mesmo tempo, falar o nome de alguém da turma. A pessoa que fosse chamada tinha que ficar e apanhar a bola, enquanto todos os outros deveriam correr para o mais longe que conseguissem. Assim que o participante escolhido pegasse a bola ele deveria gritar para que os outros parassem de correr e todos deveriam ficar parados onde estavam. Quem estava com a bola na mão dava sete passos e tentava acertar com a bola quem estivesse mais perto.

Brincadeira: Trancelim

Também conhecido como “Pula Elástico” é uma brincadeira onde duas crianças esticam o elástico uma de frente para a outra, passando-o por trás das pernas para que uma terceira criança pule no retângulo formado por ele fazendo movimentos onde se prende, solta ou puxa o elástico, conforme regras predeterminadas.

Brincadeira: Boca de Forno

A brincadeira de ‘Boca de forno’ estimula a agilidade, a velocidade, a capacidade motora. Essa brincadeira é recomendada para crianças a partir dos 6 anos de idade e a quantidade deve ser acima de 5 para a brincadeira ficar mais animada.
A brincadeira é cantada em verso. O grupo escolhe quem será o mestre, responsável por propor os desafios para o grupo. A ordem pode ser encontrar um objeto de uma cor específica ou mesmo dar uma volta completa no quarteirão. O último a cumprir a prova leva um castigo. A turma decide a quantidade e a intensidade dos “bolos”, que pode ser de pai, mãe, filho ou anjo – do mais forte ao mais fraco.

Diálogo:
MESTRE – Boca de Forno.
CRIANÇAS – Forno!
MESTRE – Jacarandá.
CRIANÇAS – Já!
MESTRE – Quando eu mandar.
CRIANÇAS – Vou!
MESTRE – E se não for?
CRIANÇAS – Apanha!