Programa de Educação Tutorial fortalece formação acadêmica na Unicentro

Programa de Educação Tutorial fortalece formação acadêmica na Unicentro

A formação no ensino superior vai muito além do conhecimento adquirido dentro da sala de aula. Os três pilares da universidade pública – o Ensino, a Pesquisa e a Extensão – proporcionam aos alunos uma formação ampla, cidadã, ética e social. A participação no Programa de Educação Tutorial, o PET, é uma das maneiras dos estudantes colaborarem com a efetivação do compromisso da universidade com a comunidade, como destaca a professora-tutora do PET Engenharias da Unicentro, Daniele Ukan. “Contribui diretamente na melhoria e no desenvolvimento da formação discente, visto que, aproxima os alunos da realidade da comunidade na qual a universidade está inserida”, afirma.

A Unicentro é uma das instituições de ensino credenciadas no programa, que é regulamentado pelo Ministério da Educação, desde 2005. O PET é composto por grupos de estudantes que, através da tutoria de um docente, desenvolvem atividades práticas, pedagógicas e de extensão. Atualmente, a Unicentro conta com oito grupos PET, vinculados a diferentes cursos da graduação: o PET Engenharias, o PET Agronomia, o PET Química, o PET Física, o PET Filosofia, o PET Geografia, o PET Letras e o PET História.

Unicentro conta com oito grupos PET. Um deles é o de Engenharias (Foto: divulgação PET Engenharias)

Sediados nos câmpus Santa Cruz, Cedeteg e Irati, os programas, juntos, envolvem mais de 90 graduandos, entre alunos bolsistas e voluntários. Os petianos, segundo a professora-tutora do PET Agronomia, Cacilda Márcia Duarte Rios Faria, conseguem aproveitar ao máximo das oportunidades oferecidas pela graduação. “Esses acadêmicos têm um diferencial muito grande no currículo. Eles fazem Iniciação Científica. Então, eles têm uma experiência em pesquisa. Eles trabalham com monitorias, com palestras, com minicursos que eles mesmos ministram, e também na organização de eventos”.

Uma das petianas é a Anália Surkamp, aluna de Engenharia Florestal. Desde 2019, a estudante participa do PET Engenharias, que engloba os cursos de Engenharia Florestal e de Engenharia Ambiental. O interesse pelo PET surgiu ainda no primeiro ano da graduação, em 2018, em uma atividade do programa para a recepção dos calouros. “O PET desenvolve diversos projetos e atividades de inclusão com os novos aluno e esse foi o meu primeiro contato”, comenta Anália. Além da recepção, o PET Engenharias promove projetos extensionistas com foco na sustentabilidade. “Temos os projetos de coleta de lixo eletrônico, de descarte correto de medicamentos vencidos ou fora da data de uso. Temos, também, a coleta de óleo de cozinha, que a gente faz a destinação correta para as produtoras de sabão ecológico”, explica a acadêmica.

Atividades de campo fazem parte das atividades desenvolvidas pelos petianos (Foto: PET Agronomia)

tantas atividades, Anália destaca a organização de Semanas de Estudos como uma experiência importante para o grupo. A deste ano, por exemplo, conta a aluna, ofereceu palestras e minicursos sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). “Teve curso de manejo de erva mate, curso de meliponídeos, que é o cultivo de abelhas sem ferrão, curso de reconhecimento de espécies nativas da mata Atlântica. Tudo isso trazendo profissionais de fora para trazer esses conhecimentos a mais para os nossos colegas”.

Através dos projetos, os petianos desenvolvem habilidades específicas e exercitam o trabalho em equipe. É o que destaca o João Victor Carmo dos Santos, estudante de Agronomia, que participa do PET desde 2020. “O PET Agronomia foi uma das coisas que mais contribuiu para o meu desenvolvimento profissional e acadêmico na universidade. Eu desenvolvi habilidades em trabalho em grupo, organização de eventos, todo um planejamento ligado às atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

Uma das ações realizadas em conjunto pelos grupos PET é o TamPET, que arrecada tampas plásticas e tem o lucro revertido para instituições de assistência social. “São doadas ao SOS [instituição de longa permanência para idosos, localizada em Guarapuava] ou são vendidas para compra de cesta básica em instituições de caridade da cidade”, conta a professora-tutora Cacilda.

Experimentos práticos nas escolas públicas fazem parte das atividades do PET Química (Foto: divulgação PET Química)

Além do viés social, o PET incentiva os alunos a desenvolverem pesquisas científicas e fornece o apoio necessário através de encontros de grupos de estudos. “Todos participam de projetos de Iniciação Científica, o que contribui diretamente na sua formação de base no curso de graduação”, enfatiza a professora-tutora Daniele. Para Anália, esse compromisso com a pesquisa favorece o desempenho acadêmico dos petianos. “O PET é uma influência para o nosso bom desempenho dentro dos cursos, dentro da graduação. Os petianos precisam manter sempre o bom desempenho nas disciplinas, ter projetos de pesquisa em andamento, trabalhamos também com as monitorias que acrescentam ainda mais no nosso conhecimento”.

Mais informações sobre o Programa de Educação Tutorial da Unicentro, você encontra em www.unicentro.br/proen/programas-institucionais/pet/

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