Unicentro promove campanha de cadastro de doadores de medula óssea

Unicentro promove campanha de cadastro de doadores de medula óssea

A Unicentro e o Hemocentro de Guarapuava são parceiros em uma ação em prol da vida de milhares de pessoas: a campanha de Coleta de Amostras de Medula Óssea. A ação tem como objetivo sensibilizar a população sobre a necessidade e a importância de ser um doador de medula óssea. “O setor de captação do Hemocentro busca, constantemente, levar informação e, somando a essa informação, o estímulo, otimismo, a vibração com a vida, no sentido de que as pessoas entendam, cada vez mais, que a doação de sangue e medula pode ser algo altruísta, algo que brota do fundo do seu coração e com o entendimento claro da possibilidade de salvar vidas”, destaca o diretor do Hemocentro Regional de Guarapuava, Fernando Guiné.

De acordo com a assistente social do Hemocentro, Anita Krutsch, para fazer o cadastro é preciso ter entre 18 e 50 anos e apresentar um documento de identificação com foto e também o CPF. Ela explicou ainda que, mesmo usando algum tipo de medicação, é possível coletar a amostra para o cadastro de medula. A restrição existe somente se o doador tiver alguma doença grave. “Não tem contraindicações, pode estar usando medicação. É diferente da doação de sangue. Doenças graves impedem o cadastro no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) para doação de medula”.

Amostra de seis mililitros de sangue é suficiente para o cadastro

A coleta de amostras ocorrerá nos dois campi da Unicentro em Guarapuava. No Santa Cruz, a ação será nessa quarta-feira (3), entre 18h30 e 21h30, no Gabinete da Reitoria. Já no Cedeteg, o procedimento será realizado no dia quatro de outubro, das 13h às 17h, no Bloco 1. A expectativa, segundo o diretor regional do Hemocentro, é cadastrar 50 doadores em cada campus. Depois do cadastro e da coleta, as amostras são encaminhadas para análise e os dados ficam armazenados no Redome. Caso seja constatada a compatibilidade com alguém que precisa do transplante, esse doador em potencialé consultado para confirmar ou não a doação.

É coletado um tubo de quatro mililitros – uma amostra de sangue. Esse sangue vai ser enviado para o Redome, no Rio de Janeiro, onde vai ser feita uma avaliação genética dessa amostra Esses dados vão ficar no Cadastro Nacional, sendo cruzados, constantemente, com as informações de pessoas que precisam de doação. Então, sendo encontrada compatibilidade, a pessoa vai ser contactada, vai ser convidada a fazer uma nova amostra aqui no Hemocentro para confirmar ou excluir essa compatibilidade. Sendo confirmada essa compatibilidade, é que ocorre a doação em si”, detalha a assistente social Anita Krutsch.

O cadastro de medula óssea é único. Feito uma vez, as informações ficam armazenadas no Redome. Esse banco de dados é financiado pelo Ministério da Saúde e gerencia as informações de possíveis doadores. “Se você já é cadastrado, mantenha sempre o seus dados atualizados. Mudou o telefone ou o endereço, por favor, atualize. Isso é importante porque se a compatibilidade for detectada, é fundamental que a gente encontre esse potencial doador”, lembra Anita.

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