Unicentro participa de ações de combate à agressão contra a pessoa idosa

Unicentro participa de ações de combate à agressão contra a pessoa idosa

A violência contra a pessoa idosa é crime e uma grave violação aos direitos humanos. As agressões podem se manifestar de diferentes formas e, na maioria das vezes, é praticada dentro de casa. Para promover a conscientização sobre a violência contra o idoso, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Guarapuava e o Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa promoveram uma tarde de palestras. As explanações, segundo a assistente social Silvana Carneiro da Silva, tinham como objetivo debater o tema.

É importante a gente estar sempre discutindo a violência contra a pessoa idosa porque tem aumentado ultimamente, os dados têm mostrado. O idoso na sociedade ainda é invisível. Mas eu acredito que quanto mais você divulga, trazendo essas discussões para nós, enquanto Conselho, enquanto rede, a gente pode pensar em ações para estar efetivando o direito da pessoa idosa”, explica.

Os dados apresentados pela palestrante indicam que, mesmo na terceira idade, quem mais sofre com a violência são as mulheres. Já os agressores são os próprios familiares. “Os filhos em primeiro lugar, depois, na sequência nora, sobrinhos, netos, mas o principal são os filhos”, comenta. Os tipos de violência são diversos e incluem desde o abandono, quando a pessoa idosa é privada do convívio familiar, até a patrimonial, com a apropriação dos proventos da aposentadoria ou dos bens materiais.

Segundo Luciele Henrique, assistente social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Guarapuava, o idoso vítima de qualquer forma de violência deve procurar ajuda. “Ele pode fazer a denúncia no disque 100, que vai nos contatar, pode procurar o Creas, ou qualquer serviço da rede sócio-assistencial. Em todos eles a situação vai chegar para nós para o acompanhamento”, explica Luciele.

Muitos participantes não sabiam que a violência contra o idoso ia além da agressão física e aproveitaram o encontro para tirar dúvidas. “Toda vez é mais conhecimento e quanto mais melhor. Muita coisa a respeito da violência, para mim, foi uma novidade. O que é, o que abrange a violência contra a pessoa idosa, que não é só em casa, são nos órgãos públicos, na rua. Achei muito proveitoso. É um passo a mais. Com o conhecimento de hoje, a gente vai saber alertar esse nosso povo, que ele procure seus direitos, para não sofrer esse tipo de violência”, comenta a professora Soeli Cleve.

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