Professor da Unicentro participa de mobilidade acadêmica na Ohio State University

Professor da Unicentro participa de mobilidade acadêmica na Ohio State University

O mês de março ficará marcado na trajetória profissional do professor Jackson Kawakami, docente do departamento de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Isso porque, recentemente, ele retornou de uma experiência de mobilidade acadêmica feita na Ohio State University, nos Estados Unidos.

Durante a estadia de cinco dias, o professor pode entender sobre o funcionamento dos processos de sua área de atuação na universidade visitada, além de estabelecer contatos e conhecer um novo ambiente acadêmico e cultural. “Foram cinco dias intensos. É relativamente pouco tempo, mas acho que deu para fazer bastante coisa”, compartilha.

Infraestrutura impressionante 

Ao descrever a experiência na Ohio State University, Jackson destacou a grandiosidade da instituição e sua “infraestrutura impressionante”, que inclui estádios esportivos e uma vasta biblioteca. “Muitas coisas me chamaram a atenção. Logo de início, o tamanho. A Ohio State University é enorme, com uma infraestrutura excepcional”, comenta.

Segundo o professor, a diversidade de nacionalidade entre os estudantes e os frutos intelectuais da universidade também impressionam. “Foram quatro Prêmios Nobel de ex-alunos da instituição”.

Possibilidades de novas parcerias e oportunidades de bolsas 

Durante a visita, Jackson foi recebido e guiado pela professora Laura E. Lindsey, docente da Ohio State University e especialista em manejo de culturas de soja e pequenos grãos. O professor explica que, durante as atividades desenvolvidas na viagem, percebeu a abertura dos docentes da instituição para novas parcerias.

“Consegui agendar e fazer uma reunião com o responsável pelos programas de internacionalização dos cursos da área de Agrárias e Ambientais, Dr. Luís Cañas. Nessa reunião, vi a possibilidade de envio de novos alunos para estudarem na OSU”, pontua.

Ao abordar a questão das oportunidades de bolsas e financiamento de projetos, Jackson observou a diferença na burocracia entre os sistemas educacionais brasileiro e americano e ressaltou a facilidade de estudantes brasileiros conseguirem permanecer nos Estados Unidos. “Eu diria que para os alunos que vão com bolsa do Brasil, bolsa sanduíche ou qualquer outra bolsa, é muito fácil entrar em um programa americano. Os professores de lá gostam de trabalhar com brasileiros”, conta.

Apoio do Escritório de Relações Internacionais a importância da mobilidade docente

Para que a viagem de fato acontecesse, o professor contou com o apoio do Escritório de Relações Internacionais (ERI) da Unicentro. Segundo o docente, apesar dos desafios, a experiência de mobilidade é altamente enriquecedora e vale a pena para quem busca crescimento pessoal e profissional.

“Eu acho que esse olhar externo que a gente tem, com certeza facilita muito ou abre a nossa perspectiva de uma forma muito mais ampla não só na questão técnica, mas também de pesquisa”, conclui.

Por Caroline Albertini 

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