Numape promove palestra sobre masculinidades e violência de gênero

Numape promove palestra sobre masculinidades e violência de gênero

Em 1977, a data 8 de março foi instituída, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Dia Internacional das Mulheres. Para celebrar a data e discorrer sobre a luta feminina com o passar dos anos, o Núcleo Maria da Penha Guarapuava (Numape) promoveu a palestra “Masculinidades e violência de gênero: intersecções”, que teve como convidada a professora Kety Carla de March, da Unespar. Durante sua fala, a pesquisadora defendeu que o resgate histórico é fundamental para a compreensão do contexto de violência contra a mulher que vivemos hoje. 

Isso está enraizado, são comportamentos que não são da nossa geração e que vem até nós. Então, se a gente olha para o passado e entende que não é natural que isso aconteça, que é historicamente construída essa violência,  que ela está amparada em questões específicas, a gente é capaz de dizer ‘olha, não, eu posso fazer diferente’”, explicou.

Comunidade interna e externa acompanhou a discussão (Foto: Coorc)

O vice-reitor da Unicentro, professor Ademir Fanfa Ribas, acompanhou a palestra e ressaltou que abordar a temática é fundamental para sensibilizar a comunidade e, ao mesmo tempo, apresentar os serviços oferecidos pela universidade na assistência de mulheres em situação de violência. Hoje nós estamos tendo esse evento coordenado pelo Numape, nós temos aqui a Coordenadoria da Assistência Estudantil – que tem psicólogo, assistente social. O que nós não podemos deixar é que as coisas passem. E tenho certeza que esses eventos fazem com que a gente possa entender a importância de discutir e combater a violência de gênero”, pontuou Ademir.

Trabalho que também foi destacado pela coordenadora do Numape, professora Marion Regina Stremel. “O projeto desempenha uma função social, intentando pôr a termo à uma cruel herança de desigualdade de gênero e degradação da figura feminina. Acreditamos que só a partir dos debates é que se enfrenta a cultura de violência”, finalizou a docente.

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