“Inovação como vetor para o desenvolvimento profissional” é tema de roda de conversa no câmpus Irati
Cultura da inovação, empreendedorismo e cooperativismo. Essas foram algumas das temáticas da roda de conversa “Inovação como vetor para o desenvolvimento profissional”, promovida pelo PET Engenharias, pela Incubadora de Negócios Irati da Unicentro (Ineti) e pela Co.Necta Hub. Participaram da conversa o empresário Emiliano Gomes, e os professores Daniele Ukan e Diogo Fernandes.
O evento reuniu estudantes dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal com a intenção de discutir os processos de inovação nas duas áreas de atuação. “Dentro da engenharia, nós inovamos todos os dias. A conversa foi justamente para que eles consigam identificar como a inovação acontece e como eles podem ser atores dentro desse processo”, explica a professora Daniele, que é também tutora do PET Engenharias.
O professor Diogo, que é diretor da Ineti, falou sobre a capacitação oferecida pela Incubadora para projetos de inovação e o desenvolvimento de habilidades empreendedoras. “Tem o mito de que o empreendedor nasce empreendedor, que tem um dom próprio. Na realidade, não é bem isso. Ele pode ser capacitado, estimulado para desenvolver as habilidades de ser empreendedor. Eventos como esse são caminhos que temos para poder dinamizar isso na universidade”, enfatiza.
Já Emiliano compartilhou suas experiências com a gestão do Co.Necta Hub, que é um centro de inovação e co-working inaugurado este ano em Irati. O empresário destaca a importância das relações interpessoais para o fortalecimento do ecossistema de inovação na região. “Montamos o primeiro hub de inovação da região centro-sul com a finalidade de conectar as pessoas, o ecossistema como um todo. A gente é uma parte dessa engrenagem para esse desenvolvimento acontecer”.
A conversa permitiu que estudantes, como a Juliana Helena, conhecessem novas possibilidades no mercado de trabalho. “Achei interessante, foi uma nova forma de pensar. Tudo que a gente pensa sobre empreendedorismo é uma coisa mais difícil, que não é alcançável, mas do jeito que eles falaram foi bem legal, bem interessante”, afirma a aluna de Engenharia Ambiental.
