Com o tema “Informação salva vidas”, palestra aborda o suicídio

Com o tema “Informação salva vidas”, palestra aborda o suicídio

O nono mês do ano, desde 1994, é conhecido como “Setembro Amarelo” a partir de uma proposição da OMS, que é a Organização Mundial da Saúde. O objetivo da campanha é alertar a sociedade sobre a incidência de suicídios e, também, sensibilizar as pessoas para a importância de ajudar pessoas que estejam passando por momentos de sofrimento psíquico. Esses também foram os propósitos da Coordenadoria de Apoio ao Estudante da Unicentro, a Coorae, com a palestra “Informação salva vidas – Piloto de prevenção ao suicídio”, realizada esta semana, no Auditório Francisco Contini.

O objetivo da palestra” explica Alessandra Cerato, que atua como psicóloga na Coorae, “é a gente estar trazendo para pessoas que ainda não conhecem, que de repente estão sofrendo e não tem essa noção de que isso pode ser significativo de um transtorno mental, para que elas saibam detectar os sinais em si e nas outras pessoas, nos outros colegas, para que possam procurar ajuda”.

A palestra teve como convidado o psicólogo Jonatan Schmeider que, em sua fala, ressaltou porque os casos de depressão e ansiedade são comuns entre os jovens. Ele também ressaltou como o domínio de informações pode preservar muitas vidas. “Dos 15 aos 30 anos, as questões de saúde mental começam a borbulhar, a vir com uma intensidade maior. A questão das ansiedades, das depressões, das bipolaridades começam a fazer com que a gente comece a sofrer.  Então, é bem importante a gente falar sobre informações. Informações salvam vidas. Se a gente estiver passando por isso ou alguém que a gente conheça, a melhor informação pode ajudar”, defende o palestrante.

Palestra foi ministrada pelo psicólogo Jonatan Schmeider (Foto: Coorc)

Uma das estudantes que acompanhou a palestra foi a aluna de Serviço Social Ketlin Ariane dos Santos. Sua participação foi motivada pelo conhecimento da campanha Setembro Amarelo e pela valorização da informação como forma de prevenção ao suicídio. “Eu decidi vir porque eu já tive uma experiência relacionada à saúde mental e eu acho que é sempre bom ouvir profissionais para saber como lidar com pessoas que estão pensando em suicídio”, avalia.

O Setembro Amarelo motivou que outras ações permanentes de prevenção ao suicídio tivessem início da Unicentro. “Além dessas palestras” conta Alessandra, “a gente está iniciando algumas ações de prevenção. Uma delas é um grupo de meditação, que acontece nas sextas-feiras, às dez horas da manhã. A gente pretende ao longo do ano ir trazendo outras propostas e outras atividades preventivas”, finaliza a psicóloga.

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