Unicentro prepara Encontro Anual de Iniciação Científica 2020

Unicentro prepara Encontro Anual de Iniciação Científica 2020

Todos os anos, outubro é o mês da divulgação científica na Unicentro. Isso porque é quando é realizado o Eaic, que é o Encontro Anual de Iniciação Científica. Nesse ano, mesmo com a pandemia, não vai ser diferente. O evento vai ocorrer, mas de forma remota nos dias 28, 29 e 30. “O Eaic é um encontro de iniciação científica onde todos os participantes do Programa de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Centro-Oeste apresentam os resultados de seus trabalhos durante o período anterior, ou seja, durante o período de 2019 a 2020”, explica o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha.

Para participar do Eaic, os estudantes participantes dos programas de IC devem se inscrever e submeter um resumo expandido referente à pesquisa realizada até o dia 31 de agosto. Em 2020, os inscritos também deverão enviar um vídeo de até 10 minutos apresentando seu trabalho. Durante o Encontro, essa apresentação gravada só será utilizada caso ocorram problemas de conexão. Todos os inscritos poderão acompanhar as apresentações em salas virtuais, que também contarão com a presença de professores e dos avaliadores externos do CNPq, que é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Uma das estudantes que vai apresentar os resultados da pesquisa científica realizada como IC nos últimos 12 meses é Mayara Maier. Acadêmica do curso de Jornalismo, ela estudou a representação da participação da mulher na política pelos principais jornais e revistas do país. Ela está ansiosa para compartilhar os resultados encontrados. “Assim a pesquisa não fica apenas para quem produziu, outras pessoas podem ver esse trabalho, discutir e disso tirar um pouco do conhecimento. Para mim, foi essencial fazer Iniciação Científica porque me fez amadurecer como pesquisadora e amadurecer como futura profissional da Comunicação. Porque foi a partir dessas pesquisas que eu conheci melhor o Jornalismo, como ele é feito, como as matérias são produzidas, o que precisa melhorar e como eu vou querer, como jornalista, que minhas matérias sejam, o que eu vou querer passar para outras pessoas”, avalia.

Os orientandos de IC do professor Paulo Roberto da Silva, do Departamento de Biologia, também apresentarão os resultados de suas pesquisas no Eaic. “A divulgação do trabalho de Iniciação Científica, a participação nos eventos é a oportunidade que o aluno tem de publicizar tudo aquilo que ele fez durante um ano de trabalho. Então, é o momento dele mostrar para a sociedade como ele pode estar contribuindo para a ciência. Porque a maioria dos trabalhos de Iniciação Científica, eles estão envolvidos e procurando resolver problemas da sociedade”, afirma o pesquisador.

Os estudantes de IC, durante o Eaic, também concorrem a menções honrosas. No total, são três premiados por área do conhecimento tanto no Proic, quanto no Pibis, que são, respectivamente os Programas Institucionais de Iniciação Científica e de Inserção Social. Concorrem todos aqueles indicados pelo orientador, via sistema, até o dia 31 desse mês. Na edição passada, o professor Paulo viu dois dos seus orientandos ficarem em primeiro lugar na área de Ciências Biológicas. Para ele, um momento memorável. “Para os alunos é fantástico, porque é um incentivo ainda mais forte para que eles continuem pesquisando, para que eles continuem colaborando para o avanço da ciência e tendo certeza de aquele conhecimento que eles produzem vai fazer diferença na sociedade. Então, a premiação é extremamente importante e incentivador para o aluno continuar na pesquisa científica. Agora, mais do que nunca, a gente está vendo que a gente precisa de cientistas para resolver os problemas da sociedade”, defende.

Para a jornalista Paula Claro foi isso o que aconteceu. Participante de três programas de IC, ela recebeu a menção honrosa duas vezes. Em 2018, ficou com o segundo lugar na grande áreas de Sociais Aplicadas e, em 2019, com o primeiro. A IC foi decisiva para definir seu futuro. Ainda antes da formatura, ela fez um processo seletivo e foi aprovada para o mestrado. “No início da faculdade, eu nem pensava em seguir a carreira acadêmica e a minha visão mudou completamente depois de ter contato com a pesquisa. Eu tive o privilégio de participar duas vezes da premiação do Eaic, e essa premiação é um incentivo imenso da universidade, mostra que a tua pesquisa tem relevância, que ela é importante e abre muitas portas também. Hoje eu faço mestrado em Jornalismo. Então, a IC me preparou para o processo seletivo e me deu um amadurecimento profissional, científico que eu não teria se eu não tivesse feito Iniciação Científica durante a graduação”, finaliza.

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