Projeto “Conexão Geográfica” oferece cursos para professores da rede básica de ensino

Projeto “Conexão Geográfica” oferece cursos para professores da rede básica de ensino

O projeto “Conexão Geográfica: Educação para além da Covid-19” iniciou sua segunda fase de atividades. Nesta etapa serão disponibilizados tutoriais em texto e vídeo, além de cursos online sobre aplicativos digitais para uso no ensino. Esses conteúdos, de acordo com a coordenadora do projeto, professora Marquiana Vilas Boas Gomes, são voltados aos professores da rede básica de ensino. “A segunda fase começa com muito entusiasmo, porque nós estamos preparando tutoriais escritos e na forma de vídeo sobre os aplicativos para uso no ensino. Eles visam contribuir para que o professor use aplicativos de forma autônoma para preparar suas aulas. O foco deste momento é o Classroom, ou seja, o Google Sala de Aula, uma ferramenta utilizada pelos professores da Educação Básica do Estado do Paraná para interagir com seus alunos nesse período de pandemia”, detalha.

Além dos tutoriais, essa fase também prevê a realização de um curso ao vivo, pelo Google Meet, para atender às demandas dos professores. A aula será ministrada pelo professor Emerson Gomes, no dia oito desse mês de julho, as sete de noite. “Ele vai tratar sobre o Google Forms, como preparar questões, como avaliar os alunos, como usar o Classroom na preparação das aulas. As inscrições podem ser feitas pelo formulário online, que foi enviado pelo Núcleo Regional de Educação para o site das escolas, mas também nas nossas redes sociais”, explica Marquiana.

A professora ressalta, ainda, que as webconferências realizadas na primeira fase do projeto tiveram um grande alcance de público e continuam disponíveis para acesso pelos professores. “As webs tiveram, até o momento, aproximadamente 700 participantes. Participantes esses que são aqui de Guarapuava, da região de Guarapuava, ou de outras cidades do Paraná, de outros estados brasileiros e até mesmo fora do país. Nós tivemos participação de pessoas de Portugal e Costa Rica por exemplo. Nós tivemos seis webconferências sobre os mais diversos temas, dentre eles impactos ambientais da pandemia;  impactos econômicos da pandemia; inclusão digital e exclusão durante a pandemia; formas de uso de tecnologias da informação e comunicação na educação e no ensino básico. Essas webs estão todas disponíveis gratuitamente no YouTube e no site do grupo de pesquisa.

Para a docente, o desenvolvimento do projeto nesse período de distanciamento social é uma forma de apoiar professores e alunos que estão se adaptando a uma nova forma de ensino. “Eu avalio que a universidade tem uma função social fundamental neste momento adverso que a sociedade brasileira está vivenciando. As crianças e os jovens precisam da escola ainda mais. É mais seguro ficar em casa enquanto não houver vacina para covid-19. Então, o professor também precisa de apoio para incluir os alunos nessa situação emergencial do ensino remoto. O projeto tem esse papel – inclusão digital e formação colaborativa de professores entre a universidade  e a escola. Todos nós estamos aprendendo. Os estudantes da graduação, de pós-graduação e professores do grupo EducartGeo estão aprendendo muito ao trabalhar na elaboração dessas propostas para a educação básica”, finaliza Marquiana.

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