Doutorando em Química passa por processo de internacionalização em universidade canadense

Doutorando em Química passa por processo de internacionalização em universidade canadense

O processo de internacionalização da Unicentro, nos últimos anos, tem caminhado a passos largos. Prova disso são as parcerias firmadas entre a nossa Universidade e instituições de outros países. Elas possibilitam que acadêmicos estrangeiros venham estudar aqui e que os nossos estudantes possam vivenciar uma experiência internacional.

Um dos processos de mobilidade realizados nesse ano beneficiou o Chalder Nunes, que é doutorando em Química. Eles foi contemplado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) com uma bolsa de doutorado-sanduíche e passou seis meses desenvolvendo parte de sua pesquisa na Universidade de Manitoba, no Canadá.

A pesquisa de Chalder busca desenvolver métodos para a detecção de fármacos em amostras de águas de rios. O tempo em que passou no Canadá possibilitou a otimização dos resultados encontrados. “A parte que eu fui fazer no exterior foi desenvolver um método que pode ser utilizado juntamente com a voltametria, cobrindo as lacunas que essa metodologia possui. Então, eu posso fazer a quantificação usando os métodos que eu desenvolvi aqui no Brasil e o método que eu desenvolvi no Canadá, que servirá como confirmação da espécie ou do analito, no caso, na nossa amostra”, explica Chalder.

Durante o período em que esteve em mobilidade internacional, Chalder também pode participar de um congresso nos Estados Unidos. Para ele, essa participação também foi uma oportunidade de crescimento profissional. “Tive a oportunidade de participar em um congresso em Indianápolis, nos Estados Unidos, onde eu posso dizer que centenas, talvez milhares de pesquisadores estavam reunidos e foi uma experiência muito boa também, ver como a pesquisa está sendo feita lá fora em países de primeiro mundo”, conta.

De volta ao Brasil desde o final de outubro, Chalder destacou que os principais desafios no exterior foram quanto ao idioma e aos costumes do local. Apesar disso, ele garante que a experiência valeu a pena e incentiva que outros estudantes também participem de programas de mobilidade. “Todo mundo deveria ter essa experiência. A principal mudança é no modo como a gente vê o nosso mundo científico e a pesquisa em si. Quando ficamos apenas em um lugar, nós nos acomodamos e nos fechamos para outras novidades”.

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