Reitoria dá posse aos novos diretores de campus

Os professores Ademir Fanfa Ribas e Cris Lima, do Santa Cruz, foram os primeiros empossados

Ademir Ribas e Cris Lima, ao centro, foram empossados como diretor e vice-diretora do campus Santa Cruz.

Os diretores e vice-diretores eleitos, no ano passado, para os três campi universitários da Unicentro assumem as funções nessa semana. Por isso, hoje e amanhã, a Reitoria da universidade está realizando as cerimônias de posse. A primeira delas foi na manhã de hoje (15), no campus Santa Cruz. Os professores Ademir Juracy Fanfa Ribas e Cris Lima receberam os termos de posse e as portarias de diretor e vice-diretora para o mandato 2016-2020.

Enquanto em outras instituições de ensino superior a condução dos campi é confiada a um servidor, professor ou funcionário, nomeado pela reitoria para a chamada prefeitura do campus, na Unicentro cada unidade é gerida por diretores, que têm seu mandato definido em pleito direto pela comunidade acadêmica. A eleição para esses cargos preserva a tradição política da universidade, criada a partir da junção de duas faculdades – a Fafig e a Fecli.

Para o reitor da Unicentro, professor Aldo Nelson Bona, a eleição para as direções de campus conferem ao cargo, sobretudo, mais autonomia na gestão do campus. “Nós temos procurado, sempre mais, intensificar essa autonomia, fazendo com que essa relação entre campus e reitoria seja uma relação de parceria, de colaboração, de trabalho conjunto, de planejamento conjunto das ações dos três campi, mas com autonomia de execução daquilo que é possível em termos de recursos orçamentários e financeiros, com autonomia de execução pelo campus”.

Se a autonomia é necessária, em momentos de crise como é a atual conjuntura econômica brasileira, é a união que fará a diferença. Por isso, a parceria foi a tônica de todos os discursos. É o trabalho em conjunto entre a Reitoria e a direção de campus, e também do campus com professores, funcionários e acadêmicos que será determinante.

A proximidade com os departamentos pedagógicos e com os setores de conhecimento, nesse sentido, é primordial. E na busca por estreitar o relacionamento com a comunidade acadêmica os diretores empossados para o Santa Cruz implementarão, em 2016, um Conselho Consultivo. “A criação do nosso Conselho Consultivo será o grande momento de participação dos alunos, dos professores e funcionários. Nós vamos tentar fazer com que a comunidade do Santa Cruz participe, efetivamente, das decisões, queremos que as informações cheguem cada vez mais as pessoas aqui no nosso campus”, explicou Ademir. Gestão participativa que também foi enfatizada por Cris Lima: “a gente pensa da importância de, nesse momento, todos os setores estarem se comunicando e achando soluções necessárias pra que a gente enfrente essa crise”.

A perspectiva de discutir conjuntamente as necessidades da comunidade acadêmica do Santa Cruz, animou os diretores dos dois setores de conhecimento lotado no campus. Carlos Eduardo Schipanski, diretor do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes (Sehla/G), disse que a criação do Conselho Consultivo é um agente motivador “para continuar trabalhando e desenvolvendo as atividades, tendo em vista a socialização das nossas demandas”. Já Francisco Morozini, diretor do Setor de Ciências Sociais Aplicadas (Sesa/G), destacou que o trabalho conjunto pode ajudar na captação de recursos. “Iremos todos lutar juntos – tanto reitoria, como direção do campus, e também nós temos do setor queremos trabalhar nessa linha de busca de recursos”.

Para os departamentos, o Conselho Consultivo desenha-se como uma possibilidade de ampliação da participação do pedagógico nas decisões administrativas. “Nós temos as nossas demanda por um lado, mas por outro nós também estamos disponíveis a apoiar essa gestão”, afirmou Marcos de Castro, chefe do Departamento de Administração, que faz parte do Sesa/G.

Entre os desafios da nova direção do campus Santa Cruz estão a construção de um bloco didático, já em andamento, e colocar em funcionamento o restaurante universitário, que está em reformas. outro processo decisivo é o que culminará com a estatização do erre-ú. “Nós temos aqui um desafio muito grande que é trabalhar, às vezes, com recursos reduzidos, trabalhar sem muitas fontes financeiras. Mas a grande vontade é transformar esse campus num campus que possa ser agradável para nós funcionários, professores e alunos, que vivemos a maior parte do nosso tempo aqui nessa universidade”, explicou Ademir.

Os diretores eleitos para o campus Cedeteg, Fábio Hernandes e Adriana Knob, tomam posse na tarde dessa segunda (15). Amanhã (16) à noite é a vez dos eleitos para o campus de Irati, Afonso Figueiredo Filho e Erivelton Fontana de Laat, serem empossados.

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