Projeto da Unicentro quer desenvolver novo medicamento através da nanotecnologia

Projeto da Unicentro quer desenvolver novo medicamento através da nanotecnologia

O projeto “Desenvolvimento de Sistemas Nanoestruturados para liberação sítio-específica de atorvastatina no cérebro e avaliação in vivo em modelo de epilepsia em camundongo”, proposto pelo professor do Departamento de Farmácia da Unicentro, Paulo Renato de Oliveira, obteve aprovação na chamada pública universal 14/2014, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgada em novembro do ano passado. O objetivo do projeto é utilizar a atorvastatina, um fármaco originalmente usado para diminuir o colesterol, como um medicamento com capacidade neuroprotetora., ou seja, capaz de impedir ou amenizar lesões encefálicas ou medulares.

Esse fármaco tem estudos toxicológicos que provam que ele pode ser utilizado em humanos, dessa forma, o objetivo do projeto é utilizar a nanotecnologia para poupar etapas de custo na formulação de novos medicamentos. “O problema é que esse fármaco não atinge o cérebro para ter a capacidade neuroprotetora, então através da nanotecnologia queremos vetorizar e fazer esse fármaco chegar no cérebro para atuar como um neuroprotetor”, explica Paulo.

O projeto tem validade de três anos e, para que possa ser desenvolvido, conta com o trabalho de pesquisadores e alunos da Unicentro, além de uma parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde será feita a parte do estudo in vivo, que é a experimentação feita dentro ou no tecido vivo de um organismo vivo. Além disso, a intenção é que, a partir desse projeto, ainda seja desenvolvida, pelo menos, uma dissertação de mestrado.

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