Programação cultural e informativa é destaque na aula inaugural do Sehla de Irati

Programação cultural e informativa é destaque na aula inaugural do Sehla de Irati

Uma noite com muita música, dança, teatro e informação. Assim foi a aula inaugural do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes do Câmpus de Irati (Sehla/I) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), realizada na última quinta-feira (09) no Auditório Denise Stoklos. Mantendo a abordagem diferente que foi feita nas edições anteriores, o evento que marca o início do ano letivo no setor reuniu alunos e professores dos cursos de História, Pedagogia e Letras. 

“O objetivo da aula inaugural é dar a conhecer aos calouros um pouquinho de todas as oportunidades que eles têm no Sehla e na Unicentro e também fazer uma integração entre os três cursos do setor. Não tem palestra, então é uma aula bem dinâmica de integração mesmo entre os calouros e os veteranos, um momento descontraído para a gente confraternizar entre os três departamentos,” reforça a diretora do setor, professora Luciane Trennephol da Costa.

Evento realizado na quinta-feira (09) reuniu acadêmicos e professores dos três cursos do setor. (Foto: Coorc)

Além da direção do setor e do câmpus, as chefias dos departamentos deram as boas-vindas aos novos acadêmicos e apresentaram uma visão geral sobre a estrutura e o funcionamento dos cursos. Os estudantes puderam conhecer o corpo docente e os funcionários, assim como possibilidades de atividades envolvendo pesquisa e extensão, como os Núcleos de Estudos e Laboratórios. Eles também tiveram a oportunidade de saber mais sobre os programas de pós-graduação e outras iniciativas ligadas ao setor, a exemplo do Centro de Línguas (CEL) e do Centro de Documentação e Memória (Cedoc/I), e o trabalho desenvolvido pela Divisão de Inclusão de Acessibilidade do câmpus.

Representantes dos Centros Acadêmicos (CAs) também conversaram com os alunos sobre a atuação do movimento estudantil na universidade. “É importante para eles se integrarem e saber como funciona, quais são as lutas que nós temos. É claro que a gente sabe que a universidade é pública, é de qualidade, mas precisa ainda melhorar muita coisa e nós estamos nessa luta sempre com o centro acadêmico, com o DCE [Diretório Central dos Estudantes], com o movimento estudantil para melhorar as condições de estudo”, pontua Angelo Gabriel dos Santos, do CA de História. 

A noite foi ainda uma oportunidade para egressos dos cursos compartilharem as suas experiências, como a graduada em Letras-Português, Leidiane Chula. “Eu vivi uma trajetória muito linda aqui na Unicentro, cheia de desafios e muita superação. Então, a mensagem que eu deixo aqui hoje é que o segredo está no preparo. Se você se sente inseguro, se você acha que pode não dar conta em algumas coisas, se prepare. Tenha a ciência de que se preparando para os desafios, você vai saber lidar de maneira muito mais tranquila com eles. Tenha certeza de que o segredo para tudo isso é você se preparar, ter coragem e força, que tudo dará certo”, salienta Leidiane.

Intercalando as falas, professores e alunos dos três cursos se revezaram nas apresentações artísticas. Dentre elas, Andrey Adão Kaminski Amazonas foi um dos acadêmicos de Letras que interpretaram a esquete “O Sequestro da Gramática”, da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo, na qual um assalto toma um rumo inesperado arrancando risos da plateia. “Nossa apresentação foi pensada com muito carinho e é importante darmos foco e investirmos na cultura dentro da universidade. Em relação ao Sehla, eu, enquanto aluno, me sinto muito protagonista desses momentos, e é isso que a universidade deve proporcionar”, comenta Andrey.

Além disso, houve espaço para a solidariedade. Por sugestão do professor João Carlos Corso, do Departamento de História, o Sehla organizou uma arrecadação de mantimentos e de produtos de limpeza e higiene a serem doados para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Caloura de Pedagogia, Maria Letícia Urbanski, destaca que esse tipo de evento tem sido importante na adaptação dela à vida universitária e que serve como motivação para continuar com os estudos. “Eu entrei na faculdade sem muita intenção de fazer esse curso, mas eu acabei gostando muito do jeito que eles estão recebendo os calouros. A gente se sente bem acolhido, não se sente tão perdido assim, ainda mais por ser uma fase nova, sem conhecer muita gente. Então é bom você socializar e ver que tem mais pessoas como você aqui”, enfatiza a acadêmica.

Por Wyllian Correa

 


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