Acadêmicos e professores destacam importância de ações da Operação Rondon Paraná para as comunidades

Acadêmicos e professores destacam importância de ações da Operação Rondon Paraná para as comunidades

Levar às diferentes regiões do estado atividades de extensão universitária com foco em cidadania, cultura e solidariedade. Esse é o objetivo da Operação Rondon Paraná, programa de extensão e pesquisa idealizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e que envolve a comunidade acadêmica de todas as universidades públicas estaduais. 

Nesta edição, de 10 a 22 de outubro, professores e alunos da Unicentro estiveram presentes em duas cidades do litoral do estado: Morretes e Pontal do Paraná. 

Atividades desenvolvidas pelos universitários buscam contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas (Foto: Acervo Pessoal)

Um dos coordenadores do projeto na Unicentro, o professor Adriano de Oliveira Torres Carrasco, do departamento de Medicina Veterinária, detalha que os rondonistas promoveram diversas oficinas com caráter informativo, em áreas como Educação, Saúde, Comunicação, Meio Ambiente e Produção e Trabalho. “Para mim, a base da Operação Rondon são as pessoas. Pessoas ajudarem pessoas. A gente levar, muitas vezes, uma possibilidade, uma nova ideia para uma determinada comunidade”, comenta.

Segundo Saulo Semann, acadêmico de Letras – Português , a experiência não se restringiu apenas a proporcionar conhecimentos, mas também em compartilhar verdadeiras experiências de vida. Segundo ele, houve muitos momentos em que o aprendizado superou muito daquilo que a equipe se propôs a levar. “São novas experiências, emoções, surpresas, conhecimentos. Dificilmente alguma descrição seria suficiente para atingir a emoção do convívio e o quanto podemos romper paradigmas, preconceitos e estereótipos. Sempre ouvi que ninguém volta do mesmo jeito, duvidava, mas agora sou mais uma testemunha de que esta afirmação é verdadeira”, relata Saulo. 

Aluna de Medicina Veterinária, Rafaela Nicoletti Santos reforça esse entendimento. Para ela, a experiência de poder levar o que aprendeu na universidade para os moradores do local foi desafiadora e extremamente recompensadora, principalmente por ver as pessoas  instigando-os e querendo saber mais sobre os assuntos. “É uma experiência de grande aprendizado pessoal e profissional, e eu recomendo a todos os estudantes que tenham a oportunidade de participar do projeto”, destaca Rafaela. 

Os acadêmicos contam ainda que se surpreenderam a cada dia, já que no decorrer das oficinas e das ações, os rondonistas tiveram que adaptá-las em cima da realidade cotidiana dos moradores locais. Ana Carla Piasecki Da Costa, estudante de Nutrição, fala que isso foi algo complexo de se lidar e que a sala de aula jamais conseguiria fornecer uma experiência como essa da prática. “Foi surreal. Vivi coisas que nunca imaginei. Aprendi na prática que a teoria nem sempre dá certo. Não estou romantizando o Rondon, porque a gente enfrentou muitas dificuldades, e que nem se comparam a dificuldade diária que uma parte da população de Morretes passa. Mas pra mim, cada segundo foi muito valioso”, expressa Ana Carla. 

As sete universidades estaduais do Paraná atuaram no projeto (Foto: Acervo Pessoal)

Operação Rondon Paraná 2023

De acordo com balanço divulgado pela Seti, em todo o estado, foram realizadas 372 ações extensionistas, que envolveram 14.732 mil pessoas. As equipes formadas por 150 estudantes e 28 professores das sete universidades estaduais percorreram sete cidades paranaenses. Além de Morretes e Pontal do Paraná, os rondonistas também estiveram em Antonina, Guaratuba, Paranaguá, Cerro Azul e Rio Branco do Sul.

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