Acadêmicos de Medicina desenvolvem atividade no projeto Anjo Inocentes

Acadêmicos de Medicina desenvolvem atividade no projeto Anjo Inocentes

A disciplina de Medicina de Comunidade, do curso de Medicina da Unicentro, tem como objetivo desenvolver práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde, dirigidas a pessoas e famílias, além de integrar os acadêmicos em ações de extensão. Com essa intenção, acadêmicos do primeiro ano do curso de Medicina participaram de uma atividade de promoção da saúde, realizada no projeto social Anjos Inocentes, que atende crianças e adolescentes com idades entre 9 a 17 anos, em situação de vulnerabilidade em Guarapuava.

“Estratégias dessa natureza conectam universidade e sociedade e contribuem para a análise crítica dos problemas de saúde/sociais enfrentados na comunidade. Além disso, permite aos alunos a aplicação prática do conhecimento e a uma formação crítica e reflexiva com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania”, disse a professora Marcela Maria Birolim Nishikawa.

Fundado em 2018, pelo frei Alexsandro Nunes Ribeiro, o projeto atende crianças e adolescentes no contraturno escolar, oferecendo três refeições diárias e atividades esportivas e culturais. Atualmente, o projeto tem cadastradas mais de 50 crianças e adolescentes, ofertando lazer, oficinas profissionalizantes e acolhimento.

Relacionada à disciplina de Medicina de Comunidade, a atividade desenvolvida pelos acadêmicos buscou proporcionar às crianças e aos adolescentes momentos de conhecimento e reflexão sobre importantes temas:
– Nutrição adequada para o desenvolvimento;
– Riscos e malefícios das drogas;
– Violência contra a criança e o adolescente.

Durante uma tarde, por meio de dinâmicas e rodas de conversa, os acadêmicos trataram de assuntos importantes com as crianças e os adolescentes. “Eu ainda não tinha ouvido falar desse lindo e perfeito projeto, acabei conhecendo através da professora Marcela. Foi realizada uma roda de conversas com ambos os temas e também muitas dinâmicas para que as crianças e adolescentes absorvessem melhor os temas”, conta o acadêmico Josinei de Freitas Santana.

Para Amanda Schermeta Jacomel, a iniciativa foi um misto de diversão e aprendizado. “A parte que eles mais gostaram foram as brincadeiras. Fizemos uma competição na qual vendamos os olhos das crianças e eles precisavam descobrir qual era a fruta que estavam comendo. Foi uma graça ver eles correndo pelo projeto, comendo todas as frutas que levamos e sendo bem participativos, tanto durante a apresentação – com perguntas inclusive envolvendo a área da medicina – quanto nas próprias brincadeiras”, disse a acadêmica.

É unanimidade entre os acadêmicos de que a integração em projetos assim são uma via de mão dupla, em aprendizado e cidadania. “Um projeto de extensão desse nível aproxima os universitários da sociedade, possibilitando um intercâmbio não só de estudo, mas também de experiências de vida. Fato que não só beneficia quem está participando do projeto, mas também aos próprios estudantes, que conseguem realizar uma análise crítica de como os problemas sociais podem afetar a saúde física e mental de crianças e adolescentes, como isso pode impactar o futuro dos jovens e como nós podemos, mesmo que de um modo pequeno, ajudar e melhorar a vida dessas pessoas”, conta Amanda.

“Ressalta a importância da universidade, que é servir a comunidade e, ao mesmo tempo, foi uma experiência extraordinária. Passamos nosso conhecimento e recebemos muito mais, uma experiência que vai ficar marcada para sempre na nossa vida. Fomos também super bem acolhidos, estamos super ansiosos em voltar mais vezes”, declarou Josinei, que em breve pode ver a iniciativa se transformar em um projeto de extensão da Unicentro.

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