Unicentro aprova, em edital público, projeto de pesquisa conjunto com universidade da Bélgica

Unicentro aprova, em edital público, projeto de pesquisa conjunto com universidade da Bélgica

A Unicentro vai iniciar atividades de pesquisa com a Universidade de Mons, na Bélgica. O projeto “Materiais nanoestruturados para gestão de resíduos oleosos em água” é coordenado professor Fauze Jacó Anaissi, do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Química, e foi aprovado em edital público conjunto da Fundação Araucária, através da Confederação Nacional das Fundações de Apoio à Pesquisa, e da Wallonie-Bruxelles International. A chamada previa a concessão de apoio para três projetos, mas apenas dois foram contemplados e um deles é o submetido pelo docente da Unicentro. “É uma resposta para quem luta em prol da ciência. Aprovar um projeto de nível internacional é um desejo dos professores de maneira geral”, avalia o professor Fauze.

A parceria entre a Unicentro e a Universidade de Mons prevê a ida de uma doutoranda daqui para a Bélgica. Lá, ao longo de 12 meses, a pesquisadora Nayara Balaba vai dar continuidade as investigações iniciadas aqui e que tem como objetivo desenvolver materiais nanoestruturados que auxiliam no combate à poluição. A ideia é que o produto proposto, desenvolvido a partir do magnésio e do amido de mandioca, quando em contato com resíduos poluentes descartados na água – como óleos, gorduras e diesel – absorva esses materiais e forme uma massa que facilita a remoção dos poluidores. Na etapa da pesquisa que será realizada na Bélgica, segundo o professor Fauze, serão simulados derramamentos de resíduos, que permitirão um estudo mais aprofundado do material. Isso porque lá, a pesquisadora terá acesso a técnicas, bastante avançadas, ainda não disponíveis no Brasil.

“Além da bolsa de doutorado para a Nayara, o projeto ainda prevê três missões de curta duração – uma para acontecer ainda esse ano e duas no primeiro semestre de 2024. Então, eu devo ir para a Bélgica em dois momentos para acompanhar e discutir o andamento do trabalho. E, aí, tem uma pesquisadora de pós-doc que trabalha comigo, que vai numa dessas missões também”, complementa o pesquisador.

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