Grupo SoulRisos faz, nesse sábado, ensaio aberto de palhaçoterapia

Grupo SoulRisos faz, nesse sábado, ensaio aberto de palhaçoterapia

Criado em 2021 por estudantes de Medicina da Unicentro e da Campo Real, o projeto SoulRisos tem como objetivo levar alegria para pacientes, sobretudo crianças, internados em hospitais de Guarapuava. Para tirar sorrisos e risadas dos enfermos, os acadêmicos se vestem de palhaços e brincam com com os doentes. Atualmente, 20 estudantes se dedicam à palhaçoterapia. Mas eles querem aumentar o grupo e, por isso, vão realiza, nesse sábado (04), um ensaio aberto. “O objetivo é chamar a atenção dos acadêmicos da área de saúde, tanto da Unicentro e quanto da Campo Real”, explica João Henrique Stankiewicz Haensel, estudante do quarto ano de Medicina da Unicentro e diretor de Ensaios do SoulRisos.

Um dos palhaços do grupo, Guilherme Carvalho afirma que participar do grupo tem sido uma experiência maravilhosa. “Essa humanização que o projeto nos traz é extremamente importante, tanto para melhorar o nosso vínculo com o paciente que atendemos sem estar como palhaços, quanto para a gente se auto-conhecer e saber como vamos ajudar aquele paciente da melhor forma”.

Para integrar o SoulRisos é preciso ser estudante de um curso superior na área da saúde e participar dos ensaios e oficinas. Fora isso, segundo Guilherme, não há nenhum outro pré-requisito. “As pessoas pensam que você tem que ser engraçado, tem que fazer malabarismo e dar cambalhota. E não. Aí entra o maior desafio, que é se conhecer. As nossas atividades, em grande parte, elas tentam inteirar o individuo consigo mesmo e o individuo com o grupo”.

A única exigência do grupo, reforça João Henrique, é o comprometimento com a palhaçoterapia. “Assim como um ator tem que ter a disciplina para ensaiar, um palhaço também tem que ter a disciplina para ensaiar. Mesmo que os ensaios sejam diferentes, os jogos sejam um pouquinho diferentes dos jogos teatrais né, e até a intenção seja diferente, já que a gente não vai representar, a gente vai tentar tocar uma alma que esteja dentro do hospital, no coração”.

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