Superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior visita Clínica Escola de Fisioterapia

Superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior visita Clínica Escola de Fisioterapia

A Clínica Escola de Fisioterapia da Unicentro, localizada no campus Cedeteg, recebeu nesta terça-feira (3) a visita do superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do estado do Paraná, Aldo Nelson Bona. O objetivo foi acompanhar o uso de equipamentos utilizado na reabilitação de pacientes pós-covid, que foram adquiridos a partir de investimentos da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF).

São equipamentos modernos, o que temos de melhor hoje em termos de aferição das condições respiratórias do paciente. É um investimento que, na soma, passa de R$ 400 mil, que a gente colocou aqui em duas etapas. Isso deu a condição da clínica fazer excelentes atendimentos de pacientes pós-covid, com resultados muito bons para os pacientes e também academicamente reconhecidos nas publicações que resultaram desse trabalho”, disse Aldo Bona.

O próprio superintendente recebeu atendimento e tratamento pós-covid na Cefisio, reconhecida pela excelência nesta área em todo o Paraná. “Eu fiz uma avaliação logo depois da covid, que mostrou que a minha situação respiratória estava muito ruim. Iniciei um processo de reabilitação aqui. Depois, em razão do trabalho, continuei esse processo de reabilitação em Curitiba e retornei para fazer avaliação de alta aqui, mostrando uma excelente recuperação. A minha recuperação foi muito boa graças ao trabalho que a gente fez aqui sob orientação da Clínica e não só o meu caso, o caso de outros pacientes atestam de fato que o trabalho tem sido bem feito, com recuperação muito boa das condições cardiorrespiratória dos pacientes. O meu caso é uma demonstração disso”, declarou.

O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, também acompanhou a visita e enalteceu o trabalho realizado na clínica por docentes e acadêmicos. “Por meio dessa parceria com a Seti e com a UGF, nós conseguimos para nossa Clínica equipamentos que têm feito a diferença na recuperação dos pacientes pós-covid. A Cefisio é um case de sucesso. Nós temos aqui diversos projetos de pesquisa, alguns docentes fazendo doutorado a partir do acompanhamento dos pacientes que aqui são assistidos, temos algumas teses geradas a partir destes próprios equipamentos, a partir do acompanhamento de pacientes pós-covid. Então, a Cefisio, na realidade, é uma das principais clínicas da nossa universidade” disse.

O diretor do campus Cedeteg exaltou as atividades realizadas na Cefisio e um exemplo de como o financiamento de equipamentos de ponta podem ser bem aproveitados na tríade da produção universitária. “A Clínica de Fisioterapia é considerada aqui para nós um case de sucesso de que financiamento em equipamentos de ponta contribui e muito para o tripé da universidade. No ensino, porque vai favorecer a formação de profissionais altamente qualificados, com isso, nós teremos profissionais com experiências na utilização de equipamentos. Na pesquisa e extensão, por exemplo, com esses equipamentos a gente consegue, na extensão, atender os pacientes com a forma mais eficiente no tratamento fisioterapêutico que vão utilizar esses equipamentos e, com esses dados que vão ser coletados, é possível realizar diversas pesquisas”, disse.

Opinião corroborada pela coordenadora da Cefisio, professora Christiane Riedi Daniel, que salientou como a Clínica favorece o ensino, pesquisa e extensão. “É um projeto que tem alunos de iniciação científica, alunos de extensão, envolve professores do Departamento, presta um serviço para a comunidade, a gente capacitou o município, capacitou a 5ª Regional de Saúde. Então, de fato, eu acho que ele tem uma representatividade muito grande quando a gente pensa nos pilares de ensino, pesquisa e extensão, a gente consegue envolver muito facilmente todos eles no atendimento desses pacientes”.

Segundo Christiane, foi nos momentos de dificuldade ocasionados pelo advento da pandemia que surgiu a ideia do projeto de reabilitação, transformando dificuldade em oportunidade. “A gente estava no caos e a gente parou como Departamento, como Clínica, para pensar quais eram as estratégias que a gente teria durante a pandemia para fazer a diferença na vida das pessoas. A gente sabia que a fisioterapia seria essencial. Então, a gente imaginou como fazer isso e uma das formas foi realmente protocolando esse projeto, tentando essa verba para equipar e hoje nós somos referência no estado”.

Vindos para um projeto de reabilitação pós-covid, os equipamentos de ponta também podem ser utilizados em diversos campos de avaliação e de tratamento na fisioterapia “Eles vieram e são muito úteis para os pacientes pós-covid, mas eles vão ser utilizados na rotina da clínica. O tratamento é muito mais preciso. Então, você consegue fazer um diagnóstico assertivo, prescrever uma reabilitação individualizada, voltada para os resultados do paciente. Como são dados quantitativos muito sensíveis, a sua reabilitação é muito mais assertiva, precisa e rápida”, avaliou Christiane.

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