Participantes da Iniciação Científica para o Ensino Médio conquistam vaga na Unicentro

Participantes da Iniciação Científica para o Ensino Médio conquistam vaga na Unicentro

Conhecer, na prática, um dos pilares da universidade pública, que é a pesquisa, antes mesmo de iniciar uma jornada no ensino superior. É essa a experiência vivenciada por estudantes do Ensino Médio que participam do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. O PIBIC-EM é um programa do governo federal que visa estimular os estudantes do Ensino Médio a se integrarem à pesquisa que é realizada nas universidades, em diferentes áreas de conhecimento. “Também fortalecer a disseminação das informações, a desmistificação da ciência, dos conhecimentos científicos e tecnológicos na sociedade em geral. Outro objetivo é inserir esses alunos em diferentes grupos de pesquisa institucionais e despertar, com isso, uma vocação científica e tecnológica”, complementa o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha, .

Para o ano letivo de 2021, seis alunos, que participaram do PIBIC-EM, foram aprovados em processos seletivos da Unicentro – como o Vestibular e o Sisu: Angela Maria de Oliveira, no curso de Ciências Contábeis; Clara Oliveira Prestes, em Ciências Contábeis e em Agronomia; Débora Cristina Souza dos Santos, em Química Licenciatura; Luis Felipe Jarema, em Administração; Luis Henrique Gumiero de Lara, em Matemática Aplicada e Computacional; e Ana Flávia Martins, aprovada em primeiro lugar no curso de Letras Português Licenciatura, no campus Irati.

Ana Flávia conta que desenvolveu dois projetos de iniciação científica. O primeiro, entre 2017 e 2018, foi voltado à área de Educação Física e teve como objeto de pesquisa a Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI). O segundo foi desenvolvido entre 2018 e 2019 já com um propósito definido pela estudante – ingressar na graduação de Letras – Português. “O segundo projeto eram dois títulos, duas peças do Gil Vicente – ‘O Auto da Barca do Inferno’ e ‘Farsa de Inês Pereira’. O objetivo era fazer uma análise das duas peças e estudar o contexto histórico no qual elas foram escritas”, relata.

Para Ana Flavia, o contato antecipado com a universidade, ainda estando no ensino médio, possibilitou que ela conhecesse um pouco mais sobre o curso e os professores. Agora aprovada, ela pretende dar continuidade à pesquisa, aproveitando o conhecimento que já obteve para agregar ainda mais conhecimento à formação. “Como eu já estive lá e sei, pelo menos, o começo de uma pesquisa e sei, mais ou menos, como ela vai acontecer, como vai transcorrer até o objetivo final, já é um alívio muito grande”, vislumbra a estudante dias antes do início das aulas na graduação.

O professor Edson Silva Santos foi o orientador de Ana Flávia durante o programa. Para ele, ver seus orientandos seguindo a caminhada acadêmica na Unicentro é motivo de alegria. O docente destaca que a experiência de desenvolver iniciação científica ainda no Ensino Médio é uma maneira de inserir o aluno, de fato, nos três pilares da universidade pública que são o ensino, a pesquisa e a extensão. “Eu penso que quando o aluno está afiado, está pronto para a pesquisa, ele vai conseguir, de forma mais interessante, exercer o ensino e a extensão. Isso não quer dizer que a pesquisa seja mais importante do que a vivência em sala de aula e na extensão, mas o fato de o aluno ser pesquisador já dá a ele uma determinada segurança e, sobretudo, serve para ele refletir os outros pilares educacionais”, diz.

O professor Luciano Farinha também destaca a satisfação de ver os resultados positivos do Programa de Iniciação Científica na modalidade Ensino Médio, com os estudantes que estavam inseridos no programa iniciando a formação profissional na Unicentro. “Todos estão de parabéns, tanto os alunos que foram aprovados; as  escolas, nas quais desenvolveram e cursaram o ensino médio; e a universidade como um todo, possibilitando, a partir desse programa, com que eles se inserissem e verificassem como funciona, o que é a iniciação científica e como é a universidade. É uma satisfação poder ter esse programa na universidade”, finaliza. 

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