Unicentro adere a Marcha Virtual pela Ciência

Unicentro adere a Marcha Virtual pela Ciência

Chamar a atenção para a importância da ciência no enfrentamento da pandemia de covid-19 e, também, das suas implicações sociais, econômicas e sanitárias. Esses são os objetivos da “Marcha Virtual pela Ciência”, realizada nacionalmente, de modo remoto, ao longo de todo o dia de hoje, pela SBPC, que é a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em parceria com entidades científicas e instituições de ensino superior e de pesquisa de todo o país. Nesse sentido, a Unicentro, juntamente com a Seti (Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná) aderiu a campanha desse dia sete de maio de 2020.

“O objetivo da Marcha é debater com cientistas, médicos e especialistas e apresentar a população brasileira a situação da pandemia do coronavírus no país. Vamos discutir também a ciência e a tecnologia no Brasil, como elas podem ajudar na superação da grave crise sanitária e econômica que vivenciamos”, explica, em vídeo divulgado pelas redes sociais, o presidente da SBPC, Ildeu Moreira.

A Marcha parte do princípio de que a ciência é essencial para que sejam encontradas respostas para o coronavírus – seja do ponto de vista da saúde pública e do saneamento, seja sob as perspectivas econômica e social. “Falar de pandemia, falar de enfrentamento a covid-19 sem ciência, sem tecnologia, não tem cabimento. Vivemos um momento em que o mundo inteiro está buscando soluções para o enfrentamento dessa doença, que vem causando impactos econômicos, sociais e epidemiológicos gigantes. Sem ciência e tecnologia não há solução para esta doença”, defende Paulo Renato Parreira, que é coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti.

É por isso que o slogan da Marcha é “PaCTo pela vida”, destacando as letras c e t, respectivamente, de ciência e de tecnologia. Afinal, muitos dos aspectos do coronavírus ainda são desconhecidos e a resposta para todas as perguntas em aberto virá da ciência. Assim como tudo o que se sabe até aqui é resultado de pesquisa científica. Esse compromisso da ciência com a vida é que tem mostrado a importância e a eficácia, por exemplo, do isolamento social, de lavar as mãos com água e sabão, e do uso do álcool-gel para evitar a transmissão e o contágio, preservando a saúde e muitas vidas.

“Esse momento de pandemia que estamos vivendo”, discorre o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, “tem feito a sociedade olhar, no mundo inteiro, para a ciência, depositando suas expectativas de solução do problema no trabalho dos cientistas. Particularmente aqui no estado do Paraná, os pesquisadores das instituições estaduais, das universidades federais, dos institutos de ciência e tecnologia, também das instituições privadas, estão dedicando o melhor de si, num esforço de contribuir no enfrentamento da pandemia, tanto realizando pesquisas para descobrir fórmulas de tratamento, testar protocolos de tratamento, quanto para um melhor entendimento deste fenômeno de saúde pública mundial. Portanto, quero ressaltar o reconhecimento da importância do investimento em ciência e em tecnologia no nosso país. Quanto mais necessidades se apresentam, mais nós percebemos o potencial e a capacidade de soluções que temos para criar”.

A manifestação online também é um alerta de que o Brasil precisa investir mais no desenvolvimento de ciência e tecnologia, destinando mais recursos para a pesquisa, ao contrário do que tem sido observado nos últimos anos, com uma sucessão de cortes orçamentários. “Sabemos do momento difícil que estamos passando, que é o combate ao coronavírus. Mas nossa comunidade universitária está empenhada, estamos participando de várias frentes no combate ao coronavírus. Sabemos, sim, que a falta de recursos tem nos impedido neste combate, porque se ciência tivesse um pouco mais de recursos, poderíamos também estar participando dos exames de detecção do coronavírus. Temos equipamentos, temos mão de obra, mas o recurso financeiro está escasso. Sabemos que com mais recurso a ciência brasileira estaria muito melhor, mas juntos com nossos pesquisadores, com a nossa comunidade universitária, nós estamos sim lutando no combate ao coronavírus e a ciência tem sido fundamental para que a gente vença esse vírus”, alerta o reitor da Unicentro, professor Fabio Hernandes.

Na Unicentro, foi desenvolvido um site especialmente para a Marcha Virtual pela Ciência. Nele, estão dispostos vídeos; uma carta aberta a sociedade dos professores Fábio Hernandes e Ademir Fanfa Ribas, gestores da universidade; e um copilado das notícias sobre a covid-19 e sobre as ações da instituição de enfrentamento à doença. A Seti também desenvolveu uma página específica para o dia de hoje. E a SBPC tem duas mesas-redondas programas para hoje, com transmissão pelas redes sociais. A primeira, às 10h30, tem como tema “O enfrentamento da pandemia de covid-19 no Brasil. A segunda abordará “A Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: sucessos e desafios”, a partir das 15h.

“O que seria desse momento se nós não tivéssemos a ciência? Se nós não tivéssemos a pesquisa, a tecnologia, as universidades, os institutos de pesquisa preocupados em tentar minimizar e resolver o covid-19 – seja com vacinas, produzindo álcool-gel, seja pesquisando alternativas para melhorar a nossa qualidade de vida”, defende o vice-reitor da Unicentro, professor Ademir Fanfa Ribas.

Toda a comunidade também pode participar da Marcha Virtual pela Ciência e em Defesa da Vida. Para isso, basta acessar manif.app no celular ou computador. Aí, é possível criar um avatar mostrando onde você está e também empunhar um cartaz com a mensagem que quiser transmitir nesse dia. Outra forma, é participar do tuitaço marcando as hashtags da Marcha Virtual entre 12h e 12h30 e entre 18h e 18h30: “MarchaVitualpela Ciência; #paCTopelavida e #ficaEMCASAcomaciência. Todos podemos mostrar que “estamos juntos com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, junto com a ciência, junto com os pesquisadores, em prol do combate ao coronavírus, prol de um ensino superior melhor, em prol da pesquisa melhor no nosso Brasil”, como defende o reitor da Unicentro. E, para finalizar, o recado é do presidente da SBPC: “fique em casa com a ciência”.

 

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