Festival de Curtas é realizado, pela primeira vez, no campus Irati

Festival de Curtas é realizado, pela primeira vez, no campus Irati

Uma noite pra respirar cultura. Assim foi o primeiro Festival Curta Unicentro. Os amantes da sétima arte, como o estudante Eduardo Lima Chagas, compareceram ao Centro Cultural Clube do Comércio, em Irati, para prestigiar a exibição e a premiação dos curta-metragens inscritos no evento. “Eu achei que, além de acessível, ficou uma coisa que, por partir da universidade, tem bastante diversidade de pontos de vista. Traz muitas possibilidades dessa interação, eu acho que a cultura tem que ser um dos pilares da universidade no meu ver”.

Suspense, Comédia, Terror e Videoclipe. Essas eram as categorias disponíveis para qualquer pessoa da universidade ou da comunidade que quisesse inscrever seu curta-metragem de até cinco minutos no concurso. O Festival de Curtas foi organizado pelo Diretório Central dos Estudantes, o DCE, em parceria com a Divisão de Promoção Cultural da Unicentro, a Diproc. “Nós entramos como incentivadores dessa proposta, principalmente porque é a possibilidade de estimular a cultura, mas também em um espaço diferenciado da universidade, do nosso campus aqui em Irati, que fica um tanto distante do centro da cidade. Aqui no Clube do Comércio nós encontramos um espaço mais centralizado para a participação da comunidade de maneira geral”, comenta a representante da Diproc, professora Nadia Guariza.

De acordo com diretor sociocultural do DCE, o estudante Leonardo Melo, os curta-metragens foram avaliados por uma comissão de convidados com conhecimento na área. “A organização do evento selecionou alguns critérios específicos como direção de arte, direção de produção, edição cinematográfica, e nós selecionamos pessoas que estão aptas a avaliar cada um desses aspectos”.

Um dos convidados para compor a banca de jurados do Festival Curta Unicentro foi o produtor cinematográfico Pedro Wasilewski de Almeida. “Eu avaliei o critério de produção cinematográfica e edição cinematográfica. Vi que tem grandes potencialidades nessa área, vi que as pessoas é só querer fazer, é aquela ideia na cabeça e a câmera na mão e isso pode ser feito”.

O estudante Igor Andretti é cantor e compositor. Ele pediu a ajuda de uma amiga dançarina para gravar um videoclipe que inscreveu no Festival de Curtas. “É uma fomentação dos artistas locais pra mostrarem seu trabalho, porque as vezes o que falta é espaço e quem é que dá espaço para curta-metragens? Então, eu acho muito interessante”. O clipe da música “Eu não sei dançar com você”, de autoria do Igor, levou o segundo lugar na categoria. A dançarina que protagoniza as cenas do videoclipe, Moema Fiuza de Campos, salientou a importância do Festival Curta Unicentro no incentivo a artistas locais. “A gente foi criando – o Igor a música, eu a coreografia, e juntos surge a possibilidade da gente expor isso, de ter esse reconhecimento. Eu acho que é bastante importante, bastante gratificante para a gente ter essa, dar essa visibilidade para aquilo que a gente tem criado”.

Além das produções inscritas no Festival, durante o evento também foram exibidos alguns curta-metragens de cineastas brasileiros. O professor da Unicentro Edson Santos Silva acompanhou o evento e destacou que, a partir dele, pode se estender ainda mais a produção de conhecimento cultural. “Como o cinema trabalha como imagem, velocidade, etc, isso é muito próximo do jovem. Então, essa cultura cinematográfica, partindo desses jovens, fomenta muito a nossa instituição, porque extensão é essa via de mão dupla. Então, aluno se alimenta, professor se alimenta, aumenta-se a pesquisa por meio de algo que eu acredito muito”.

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