Unicentro recebe quatro troféus no Prêmio Sangue Novo no Jornalismo Paranaense 2019

Unicentro recebe quatro troféus no Prêmio Sangue Novo no Jornalismo Paranaense 2019

Um ano cheio de conquistas e realizações. Assim foi 2019 para o curso de Jornalismo da Unicentro que, mais uma vez, se destaca em premiações. Agora, o reconhecimento veio através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, o Sindijor, que anualmente realiza o Prêmio Sangue Novo do Jornalismo Paranaense. Nesse ano, foram 360 trabalhos inscritos em 23 diferentes categorias. E a Unicentro teve trabalhos premiados em quatro delas. Foram dois primeiros lugares e outros dois terceiros.

As acadêmicas Ana e Laura que, com Thomas, desenvolveram o jogo terceiro colocado em Jornalismo Livre (Foto: Amanda Kawassaki/Sindijor-PR)

Uma das terceiras colocações veio na categoria “Projeto Jornalístico para Assessoria de Imprensa”, com o trabalho “Zo’é Comunicação e Apae do Turvo: Ação Social na Comunicação” desenvolvido pelos acadêmicos do atual quarto ano de Jornalismo, ainda em 2018, na disciplina de Assessoria de Comunicação, ministrada por Renata Caleffi. Uma das integrantes do grupo, Ana Giannini afirma que o reconhecimento por parte de jurados que são jornalistas e atuam no mercado de trabalho é uma demonstração da qualidade do material desenvolvido.  “Eu acho que é muito importante a gente ganhar esse prêmio porque mostra que todo nosso trabalho durante um ano está sendo recompensado. E é gratificante ter essa recompensação de jornalistas que já estão na área”, fiz. 

Ana também faz parte do grupo que produziu“Temamián: um RPG sobre os Tupi Guarani”, também classificado em terceiro lugar, dessa vez na categoria Jornalismo Livre. Além dela, o trabalho também tem autoria de Geziel Thomas de Jesus e Laura Rodrigues e foi desenvolvido, também em 2018, na disciplina de Jornalismo Especializado, ministrada pela professora Éverly Pegoraro. O objetivo do jogo, destaca Laura, é contar a história dos povos indígenas do Paraná. “Quando a gente decidiu trabalhar o RPG, quando a gente decidiu trabalhar o tema Tupi Guarani, queríamos trazer mais sobre a história de nossa região, trazer mais conhecimento para esses alunos que são infanto-juvenil. Quando a gente recebe esse tipo de prêmio, isso significa que deu certo, que todo aquele trabalho, que tudo que a gente fez está valendo a pena”. 

A turma do atual quarto ano ganhou um primeiro lugar, com Expresso TV, e um terceiro com Zo’e (Foto: Amanda Kawassaki/Sindijor-PR)

Um dos primeiros lugares conquistados pelo curso de Jornalismo da Unicentro veio na categoria “Produto Jornalístico para Web – Portal de Notícias”. O trabalho premiado foi “Ilícitas – Histórias do Aborto Clandestino no Brasil”, desenvolvido pelas egressas Daiane de Oliveira e Sabrina Ferrari como Projeto Experimental, com orientação de Renata Caleffi. Ganhar o prêmio, para Sabrina, é motivo de orgulho. “A gente foi concorrer querendo muito ganhar, mas não imaginava. Então, ganhar é algo muito gratificante. A gente está muito feliz com esse prêmio. Eu acho que é o reconhecimento de um trabalho que levou muito tempo e foi muito árduo para fazer. No final, valeu muito a pena. Agora, ainda mais”, fala Sabrina. 

A outra primeira colocação foi parao “Expresso TV”, que concorreu na categoria “Telejornal-Laboratório”. Desenvolvido na disciplina de mesmo nome, que é ministrada pela professora Ariane Pereira, as edições do TJ contaram com a participação dos estudantes do quarto ano. O André Frutuoso é um deles. “Primeiro de tudo, a gratidão por trabalhar com uma equipe tão boa, tanto de colegas quanto a professora Ariane, que é a orientadora. E é sempre uma satisfação porque ganhar os prêmios pode não parecer muito em um primeiro momento, mas de certa forma mostra um reconhecimento de todo o trabalho que a gente teve durante o ano que desenvolveu o projeto”, avalia André.

Premiar projetos desenvolvidos por acadêmicos durante a graduação, segundo a Diretora de Formação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Silvia Valim, é uma forma de contribuir para a formação dos futuros profissionais da área. “Eu fico muito honrada porque eu sou jornalista, eu sou professora universitária, eu faço parte do sindicato que está preocupado com a categoria e não só com a categoria no momento, mas com o futuro da categoria e o futuro é o futuro do jornalismo. Então, poder estar organizando e possibilitando que um prêmio como esse aconteça,de fato, é me sentir um pouco parte de um jornalismo cada vez mais humanizado, cada vez mais apurado, que são as vertentes que nós buscamos e o que a gente chama de bom jornalismo ou jornalismo de fato”.

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