Cultura empreendedora é tema de mesa-redonda internacional no campus de Irati

Cultura empreendedora é tema de mesa-redonda internacional no campus de Irati

Empreender é um ato de coragem. Afinal, Os desafios são muitos. Mas se o empreendedor tem informação e instrução, o projeto tem mais chances de conquistar sucesso no mercado. Com o intuito de desenvolver a cultura empreendedora nos universitários, o Departamento de Administração do campus Irati da Unicentro convidou pesquisadores estrangeiros para falar sobre o assunto aos discentes da área de Ciências Sociais Aplicadas.

O evento foi organizado pela professora Juliana Berg, que dá aulas em disciplinas que abordam a criatividade, o empreendedorismo e a gestão de conflitos. “Eu considero que existe uma sinergia para discutirmos criatividade, discutirmos empreendedorismo, falarmos da questão do indivíduo empreendedor e, também, contextualizar a questão social, porque, veja, todos eles vem de outros países, mas têm em comum universidades que são muito parecidas com a nossa. Então, a gente ter outros exemplos, faz com que a gente cresça”, avalia.

Um dos convidados da mesa-redonda foi o presidente do Instituto de Estudos Superiores da cidade de Fafe, em Portugal, Enrique Vázquez Justo. “Empreendedorismo, para mim”, explica, “é transformar uma ideia em uma realidade. Isso é empreendedorismo. É ter uma iniciativa daquilo que idealizamos e transformar, levá-la para a realidade, construí-la num projeto de sucesso”.

Os participantes da mesa sobre cultura inovadores – dois portugueses, uma mexicana e uma docente da Unicentro (Foto: Coorc)

Também do Instituto de Estudos Superiores de Fafe, a diretora de Inovação Educacional, Cristina Costa-Lobo, explica, no seu ponto-de-vista, qual é o modelo internacional de projeto de negócios mais valorizado no momento. “Esse modelo é o modelo Canvas. Através desse modelo são realizados ‘pitches’ com empreendedores e com incubadoras de empresas também. Assim sendo, e tendo os requisitos necessários, é preciso talvez começar a condicionar as práticas pedagógicas e a aprendizagem baseada em projetos. O empreendedor não é aquele que compra uma patente, não é aquele que constrói a marca, é aquele que dá a identidade da marca e que a ajusta ao contexto no qual ela se inscreve”, discorre Cristina.

E a internacionalização promovida pelo evento foi ainda mais além.  Leticia Carreño Saucedo, da Universidade Autônoma do Estado do México, também participou da atividade no Auditório Denise Stoklos. “A tendência do século que estamos vivendo é que as pessoas tenham seu próprio negócio. Nem todos, porém, têm essa capacidade porque uma das características necessárias para ser empreendedor é a criatividade”.

Representando a Unicentro na mesa-redonda, a professora  Adriana Queiroz Silva também apresentou sua experiência como diretora da Incubadora de Negócios Irati. “A gente tem que pensar que empreender é trabalhar com sonhos e quando a gente expande as nossas ideias, expande o nosso espaço, ele não fica limitado. Isso te abre a cabeça e a criatividade, então te dá uma oportunidade maior de inovar e de sonhar. É claro que esse processo de internacionalização pode possibilitar para os nossos alunos sonhos maiores e isso é importante para os nossos discentes”, defende.

A professora Adriana representou a Unicentro no debate (Foto: Coorc)

A importância de uma formação complementar como essa para os alunos da Unicentro foi destacada pelo diretor do Setor de Ciências Sociais Aplicadas do campus Irati, professor Edélcio Stroparo. “O empreendedorismo é um elemento fundamental em todas as áreas, mas também especificamente na nossa área, porque somos nós que fomentamos as organizações na sociedade, nos setores produtivos”.

A vinda dos pesquisadores portugueses e da mexicana para o campus Irati rendeu ótimos frutos. De acordo com a professora Juliana Berg, as universidades estrangeiras firmaram um acordo internacional com a Unicentro.

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