Museu de Ciências Naturais faz nova exposição fora de Guarapuava

Museu de Ciências Naturais faz nova exposição fora de Guarapuava

Oportunizar o acesso ao conhecimento produzido dentro do Museu e apresentar novos fatos e curiosidades para o público. Esse é um dos fatores que levaram o Museu de Ciências Naturais de Guarapuava, mantido pela Unicentro,  a realizar mais uma exposição itinerante. Dessa vez, o destino foi Palotina, no oeste do estado. A mostra “Somos todos natureza” contou com rochas, fósseis, conchas, animais empalhados e insetos.

A acadêmica de biologia da Unicentro, Talita Queiroz, trabalha no Museu e foi uma das pessoas que foi a Palotina para montar a exposição. Para ela, esse trabalho de divulgação da ciência é fundamental. “Proporcionar para outras pessoas, porque a coleção do seo Hipólito Schneider, que é a maior que a gente tem lá, que é a dos insetos, só tem a gente que têm 20% e o restante está com a família. Então ninguém mais tem”, comenta. Talita afirma ainda que a atividade proporciona uma nova maneira de conhecer as coisas para os visitantes. “Tinha uma escola de pequenininhos, do ensino fundamental, que a gente apresentou para eles e eles ficaram fascinados, eles adoraram. É bem interessante para eles porque é uma coisa nova, eles veem o animal, que às vezes não conhecem”.

Crianças das escolas de Palotina formaram parte do público (Foto: arquivo pessoal)

O estudante de Geografia Aramis Oliveira é colega da Talita no Museu e também foi a Palotina. “A pessoa fica com o olho aberto olhando insetos, rochas e minerais. Quando começa  a perguntar, porque geralmente tem aquela timidez e a gente tem que ter uma certa noção para conversar com eles, e começam a se empolgar, a gente também começa a se empolgar”, lembra. Outro ponto que Aramis destaca é a visibilidade que o Museu ganha ao levar o acervo para outros lugares.

O diretor do Museu, professor Maurício Camargo, também avalia de maneira positiva a experiência que as exposições itinerantes têm oportunizado. “É sempre bom estar indo para outras cidades dentro do estado do Paraná. Já fomos ao Paraguai também, na UNE, a Universidad Nacional del Est. Também fizemos uma exposição lá esse ano. Para os estagiários, que acompanham, tem sido, e para mim também, um aprendizado extremamente positivo”. Assim como os estagiários, o professor Maurício também valoriza a visibilidade que o Museu tem conquistado ao levar seu acervo a outras localidades.

E Palotina não deve ser a última parada da exposição itinerante do Museu de Ciências Naturais de Guarapuava. “Nós estamos com a possibilidade de fazer uma visita, uma nova exposição no Paraguai”, adiante Maurício.

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