Palestra com profissionais da saúde encerra atividades do Outubro Rosa na Unicentro

Palestra com profissionais da saúde encerra atividades do Outubro Rosa na Unicentro

Durante o mês de Outubro, o rosa ganha destaque em vários lugares. Comércio, prédios públicos e privados se vestem de rosa para chamar a atenção para a prevenção do câncer de mamas. Na Unicentro não foi diferente. ao longo do último mês, a direção do campus Santa Cruz, desenvolveu diversas atividades visando chamar atenção, principalmente, do público feminino.

Palestra reuniu professoras, funcionárias e acadêmicas no Campus Santa Cruz (Foto: Mariana Valente)

As atividades – que iniciaram com uma caminhada rosa e tiveram continuidade com a campanha Atitude Rosa, para a arrecadação de lenços, chapéus e perucas – foi encerrada com a realização da mesa-redonda Melhor Agora. Essa ação contou com a participação de profissionais da área da Saúde, que apresentaram dados, estatísticas e informações sobre os tipos de câncer mais recorrentes em mulheres, quais são os fatores de risco e mostraram como se dá a prevenção da doença.

“Essas ações são muito importante para a conscientização. Nós, hoje, lembramos que sempre deve haver a prevenção. Como? Não podemos, enquanto mulheres, deixar nenhuma alteração passar em branco, temos que buscar acompanhamento médico, fazer os exames preventivos”, reiterou a biomédica Marina Marcondes, uma das palestrantes da noite.

O posicionamento de Marina foi reforçado pela psicóloga Elaine Melo. Para ela, as ações do Outubro Rosa são um alerta para as mulheres que, muitas vezes, se preocupam com a família toda, mas acabam esquecendo de si mesmas. “Eu me preocupo com todos da minha casa, mas e eu? Quando que eu me preocupo comigo? Então, é para isso que nós intensificamos a campanha de prevenção – principalmente do câncer de mama, mas também os demais cânceres também -, para que as mulheres lembrem da importância da prevenção, de se cuidar”.

Segundo André Luiz Snak, que é biomédico e patologista clinico, a prevenção do câncer de mamas nada mais é que o diagnóstico precoce. E isso ocorre quando a mulher conhece o próprio corpo e, mensalmente, de preferência após o ciclo menstrual, faz o autoexame de mamas. Além isso, é recomendada a realização de uma ultrassonografia de mamas anual e de uma mamografia a cada doze meses depois dos 40 anos. Esse acompanhamento deve ser ainda mais atento e precoce para as mulheres que têm histórico de câncer de mamas na família. Já que a hereditariedade é um fator de risco. As estatísticas evidenciam que, se descoberto e tratado logo no começo, a chances de cura do câncer de mama são próximas dos 100%.

As roupas e laços na cor da campanha mostravam que o objetivo de conscientizar estava sendo cumprido (Foto: Marina Valente)

Uma das mulheres que conferiu a palestra foi a estudante do curso de Ciências Contábeis, Gysele Oliveira. “Eu achei muito joia, eles falam de uma forma que a gente compreende bastante e também dão um apoio, mostram que não é tão grave quando diagnosticado precocemente”.

Outro aspecto abordado durante a mesa foi o impacto psicológico que o diagnóstico positivo tem na vida dos pacientes. Segundo a psicóloga Elaine Melo, a presença e o apoio da família é fundamental durante o tratamento. “O paciente estando junto com a família, que é o alicerce dele, ele vai ter mais força para o enfrentamento, porque o enfrentar sozinho é muito difícil. Já, enfrentar com o outro do lado é muito mais fácil”.

Durante os esclarecimentos, alguns brindes – incluindo pacotes completos de exames preventivos – foram sorteados para as participantes. Mônica de Souza, que é funcionaria da Universidade, ganhou um deles. Ela afirmou que vai fazer todos com urgência, já que entendeu que a prevenção deve ser levada à sério.

Deixe um comentário