Unicentro adere a Pacto que visa promover a cultura de respeito as diferenças

A Unicentro é uma das 47 universidades que aderiram ao “Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos”. O projeto é promovido em parceria pelos ministérios da Educação (MEC) e da Justiça e Cidadania (MJC), através da Secretaria de Direitos Humanos, e tem como principal objetivo superar a violência, o preconceito e a discriminação, a partir da promoção de atividades educativas em defesa dos direitos humanos dentro das instituições de Ensino Superior do país.
Na Universidade, o Pacto está sendo implementado em etapas. A primeira delas foi a adesão logo após o lançamento da proposta, em dezembro do ano passado. A partir de então, uma comissão foi montada para definir as ações institucionais. Uma das integrantes da comissão da Unicentro é a professora do Departamento de História, Beatriz Anselmo Olinto.
A professora Beatriz conta que, apesar da adesão ter ocorrido ainda no final do ano passado, a participação da Unicentro e de outras 47 instituições de Ensino Superior do estado no Pacto foi formalizada apenas no último mês de março, durante uma cerimônia Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no dia 16 de março.
Agora, o trabalho das comissões institucionais e das universidades/faculdades deve concentrar-se na definição e na implantação de projetos de incentivo à igualdade, aos direitos humanos e à diversidade. “Nós já estamos bolando um plano de trabalho baseado em cinco eixos. Os eixos de Pesquisa, Ensino e Extensão, que são três eixos bem estruturados aqui na nossa Universidade, e também dois eixos que vamos prestar mais atenção, que são a Gestão e Convivência”, explicou professora Beatriz.
Para que tudo isso seja possível, um comitê gestor está sendo montado na Unicentro com representantes de todos os setores, como a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, a Diretoria de Pesquisa e a Pró-Reitoria de Ensino, além de servidores e também discentes da universidade. “É uma comissão de professores, servidores e alunos, representantes do DCE (Diretório Central dos Estudantes) e dos servidores. É uma comissão de amor à camisa, sem cargo, sem horário, só na tentativa de melhorar a convivência na Universidade”, comentou.
Na prática, várias ações estão sendo pensadas para integrar as propostas do Pacto à rotina da nossa Universidade com o intuito de chamar a atenção para esse assunto tão importante em todas as esferas, que é a igualdade de direitos. “Nós queremos transformar projetos de extensão temporários em projetos permanentes nessa temática. Outra política é que a gente já vai realizar a Siepe (Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão), desse ano, na temática dos direitos humanos e nós já temos até nomes confirmados para vir como palestrantes, conferencistas e participantes de mesas-redondas. Queremos dar uma resposta a essa demanda da comunidade universitária de respeito à diferença, respeito ao espaço público”, destacou a representante do comitê.
Dessa forma, os responsáveis pela implementação do Pacto nas instituições de ensino superior acreditam que a comunidade acadêmica consiga, cada vez mais, enxergar as diferenças como uma oportunidade de aprendizado e não como um problema ou motivo para discriminações. “Nós estamos aqui não só para dar uma profissão para nossos estudantes. Nós estamos aqui para auxiliar a nossa comunidade a ser mais justa, igual e humana. E ser humana é ser diferente. E isso é uma coisa que é essencial no ser humano: a diferença”, finalizou Beatriz.

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