Unicentro atende 12 bolsistas de pós-doutorado

Unicentro atende 12 bolsistas de pós-doutorado

As bolsas permanentes fazem parte do plano de verticalização da instituição.

Na Unicentro, o processo de verticalização teve início há uma década com a instalação dos primeiros cursos stricto sensu. Hoje, são três cursos de doutorado e outros dezesseis de mestrado, todos aprovados pela Capes, que é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A verticalização das universidades significa seu crescimento no âmbito da pós-graduação, com a oferta de cursos de mestrado e doutorado. “Esse processo tem promovido um crescimento bastante grande, tanto em aportes de recursos infraestrutura, de laboratórios, como também a formação plena do estudante em todos os níveis”, explica o pró-reitor de Pesquisa da instituição, professor Marcos Faria.

Agora, além dos mestrandos e doutorandos, a Unicentro também começa a receber pesquisadores-doutores, que vêm para a universidade desenvolver pesquisas de pós-doutorado. O pró-reitor explica que esses pesquisadores vêm a agregar programas de pós-graduação, auxiliando em outros trabalhos, mestrados, projetos. “Então eles podem trabalhar nessas questões junto com o nosso programa de pós-graduação, trazendo assim um conhecimento a mais, para reforçar essa necessidade nossa de avançar nas pesquisas”, ressaltou.

A inclusão da universidade no âmbito do pós-doutorado foi propiciada pela mudança no modo de distribuição das bolsas de pesquisa pela Capes. Anteriormente, somente o pesquisador podia submeter um projeto e concorrer a uma bolsa. Agora, as universidades, através das pró-reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação, também podem concorrer e, nesse processo, a Unicentro foi contemplada com 12 bolsas permanentes de estágio pós-doutoral. Soraia Daioncz é uma das bolsistas. Ela está desenvolvendo sua pesquisa no curso de mestrado em Ciências Farmacêuticas. “Desde que eu fiz o curso de química, eu quis a área acadêmica, então eu fiz o mestrado, doutorado, o pós doutorado, que é, justamente, onde eu posso me especializar na área da pesquisa. E isso me traz mais possibilidade, quando eu futuramente, me tornar uma professora.”, afirmou Soraia.

O professor do programa de pós-graduação em Agronomia, que conta com mestrado e doutorado, Renato Botelho, é tutor de um dos projetos de pós-doc desenvolvidos, atualmente, na Unicentro e financiados pela Capes. Renato explica que, na sua área, o estágio pós-doutoral é voltado para a preparação para a docência, pois ele se envolve com projetos mais elaborados, ajuda na orientação de alunos, participa de treinamento para a docência.

O pós-doutorado também funciona como uma vitrine para o pesquisador-doutor, como explica o pró-reitor, Marcos Faria. “O recém-doutor, toda a capacitação que ele teve durante todo o doutoramento, que ele possa também ser inserido no mercado de trabalho. Então é até comum e boa essa rotatividade que há entre os bolsistas, porque ele entra pro estágio pra fazer o pos-doc por um período e, muitas vezes, ele interrompe esse planejamento porque ele se inseriu no mercado de trabalho e logicamente ele é contratado”, conclui o pró-reitor.

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