Evento no Câmpus de Irati destaca experiências profissionais no setor florestal

Começou nesta segunda-feira (25) a sétima edição do Seminário de Atualização Florestal, o Seaflo 2025. O evento é organizado em conjunto pelo Departamento de Engenharia Florestal (DEF/I) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e pelos alunos do Programa de Educação Tutorial (PET-Engenharias) do Câmpus de Irati. Durante toda a semana, serão promovidas palestras, minicursos e visitas técnicas que têm como intuito aproximar os estudantes da realidade profissional e fortalecer a relação entre a universidade e o setor produtivo.

“Nós, enquanto Departamento, ficamos orgulhosos de conseguir essa programação com os nossos alunos para que eles possam ter essa vivência prática do que é a Engenharia Florestal, e também ver como eles vão aplicar os conhecimentos que aprendem aqui no mercado de trabalho”, comenta a professora Daniele Ukan, coordenadora do Seaflo.

Nesta tarde, após uma apresentação da Banda de Percussão Sinfônica da Guarda-Mirim de Irati, o seminário teve início com duas palestras. 

Na primeira delas, Eduardo Garcia, especialista em marketing e vendas na Oregon Tool – líder mundial na produção de correntes e barras para motosserra – destacou o papel do chamado conjunto de corte, sistema que integra diferentes ferramentas utilizadas na colheita florestal. 

“Muitas vezes se criou muda, viveiro, se trabalhou muito no clone da planta, levou oito anos para crescer e na hora de colher, que é o ponto principal, dá errado. E não pode dar errado porque esse é o momento que determina a produtividade de tudo que vem depois”, enfatiza Eduardo.

Na sequência, o engenheiro florestal Emilio Carlos Zilli Ruiz, da Ambiotech Consultoria, falou sobre o contexto atual do mercado de carbono no Brasil. Esse mercado é um sistema global que busca mitigar a crise climática por meio da fixação de metas de emissão de gases do efeito estufa. Nessa dinâmica econômica, empresas que poluem menos podem gerar créditos, que por sua vez são vendidos para aquelas que ultrapassarem as suas metas de emissão.

“O Brasil é o país de maior biodiversidade mundial com ecossistemas riquíssimos e que tem um grande potencial para entrar nesse mercado. Além de ser um tema super debatido a nível internacional, no final do ano passado, o nosso país regulamentou o sistema de créditos de carbono aqui. Então a ideia é trazer para os alunos justamente essas novas perspectivas e possibilidades que nós temos”, afirma Emilio.

Programação continua até sexta-feira (29)

A programação do Seaflo 2025 segue durante a semana com mais 13 minicursos, ministrados por docentes do DEF, pós-graduandos do Mestrado e do Doutorado em Engenharia Florestal da Unicentro e profissionais da área.

Os acadêmicos vão fazer ainda visitas técnicas a diversas empresas florestais, com destaque para a viagem a Itapetininga, cidade paulista onde eles irão conhecer a estrutura da Suzano, maior fabricante de celulose do mundo.

Todas as fotos do evento estão disponíveis no Banco de Imagens da Unicentro

Por Wyllian Correa


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