PET-Engenharias produz fraldas para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

PET-Engenharias produz fraldas para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Em mais uma ação de solidariedade, os alunos dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal da Universidade Estadual Centro-Oeste (Unicentro) estão produzindo fraldas descartáveis para serem enviadas aos desabrigados no Rio Grande do Sul. A iniciativa é do Programa de Educação Tutorial (PET-Engenharias), que reúne acadêmicos das duas graduações no Câmpus de Irati.

Nesta semana, o grupo já encaminhou 600 fraldas para o 10° Subgrupamento de Bombeiros Independente de Irati, responsável pelo recebimento das doações que são encaminhadas para as vítimas das enchentes. Com o material de fabricação obtido com o apoio do Lions Irati, os petianos esperam confeccionar mais 400 itens.

Para a produção, os petianos utilizam uma máquina que fica na Associação do Núcleo de Apoio ao Portador de Câncer de Irati (Anapci), entidade sem fins lucrativos que atende cerca de 70 pacientes mensalmente.

O grupo utiliza equipamento obtido com o apoio de empresa australiana e que já beneficia pacientes com câncer em Irati desde 2021. (Foto: Coorc)

Como explica a tutora do programa, professora Daniele Ukan, há alguns anos o PET-Engenharias colabora com campanhas para arrecadar recursos, alimentos e outros itens, como fraldas, para a associação. Com a queda das doações durante a pandemia da Covid-19, o grupo intermediou uma parceria com a Stafford Capital Partners, empresa australiana de investimentos em ativos reais e mercados privados, atuante na área florestal, para comprar uma máquina de fabricar fraldas. “Em 2021, a empresa doou três mil dólares para a Anapci, permitindo a aquisição do maquinário, insumos para a produção e algumas latas de leite especial para pacientes acamados em tratamento de câncer”, relata.

Diante da crise climática no Rio Grande do Sul, a técnica em laboratório do Departamento de Engenharia Florestal, Odimeia Teixeira, procurou a docente para que a estrutura também pudesse atender à população gaúcha neste momento. “Vendo a mobilização de todos da cidade para arrecadar donativos para mandar para o Rio Grande do Sul e sabendo que itens como fraldas estavam tendo pouco encaminhamento para lá, por serem materiais mais caros, eu procurei a professora Daniele Ukan e perguntei se a gente não poderia, junto com o PET, produzir as fraldas. A professora aceitou a ideia, os alunos aderiram e estão aqui ajudando”, conta Odimeia que também colabora na fabricação.

No entanto, como destacam as participantes, o principal desafio continua sendo conseguir recursos para manter a produção, não só para as vítimas das enchentes, mas também para as pessoas atendidas pela Anapci. “A maior dificuldade é encontrar parceiros para a compra de matéria-prima necessária para a confecção das fraldas. Em alguns momentos dessa caminhada, contamos com o apoio do Rotary Club de Irati e do Lions Irati na aquisição de insumos para a fabricação. A colaboração dessas entidades foi fundamental para o andamento do projeto e esperamos conseguir mais colaboradores”, reforça Daniele.

Os interessados em contribuir com a iniciativa podem entrar em contato com o PET-Engenharias pelo e-mail pet.ambflo@gmail.com ou pelo telefone (42) 3421- 3098.

“A finalidade é fazer o bem à comunidade. É bom ajudar as pessoas nesse momento crítico que está o Rio Grande do Sul e também ajudar a associação, que atende muitas pessoas que não tem condições”, salienta Maria Eduarda Maichuki, petiana e acadêmica de Florestal.

Por Wyllian Correa


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