Conquistas e desafios para o trabalhador são abordados em ações do Departamento de Psicologia
Maio é o mês que marca conquistas dos trabalhadores pelo mundo. Por isso, o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Práticas sobre a Relação Homem e Trabalho, o Nuhtra, desde 2012, organiza atividades para marcar o período. Nesse ano, as atividades se dividiram em dois blocos. No primeiro, foram realizadas ações de acompanhamento de trabalhadores. Já o segundo foi voltado para os estudantes do curso de Psicologia da Universidade.
Segundo a coordenadora do Nuhtra, professora Cláudia Regina Magnabosco, as atividades buscam respostas para a atual situação dos trabalhadores no Brasil. “São ações que a gente desenvolve, justamente, para comemorar aquilo que a gente já conseguiu em relação aos avanços para o trabalhador e para o mundo do trabalho, e para discutir aquilo que a gente vem perdendo. Mas, sobretudo, para pensar em alternativas para melhoria”, afirma.
Cláudia também explica que as atividades junto aos trabalhadores realizadas pelo Nutra duram o ano todo. Ela afirma que essas ações são importantes para compreender a realidade do trabalho nas diversas áreas. “Promove reflexões e, também, encaminhamentos do que fazer com aquilo que cada trabalhador pensa, sente e sofre dentro do universo de trabalho dele, seja na educação, na assistência, na saúde, esse é um jeito da Psicologia do Trabalho atuar com esses trabalhadores”.
A palestra “Impactos do trabalho na subjetividade: cinismo e liderança nas organizações”, ministrada pelo professor do Departamento de Psicologia, Nadir Lara Júnior, objetivou ser uma resposta para a comunidade da importância do investimento na busca da formação de um profissional de excelência. “Quando a gente se pergunta ‘por que a universidade investe em pesquisa?’, ela investe em pesquisa para que o aluno tenha dados de pesquisa de ponta, para que ele possa ser um profissional de ponta na sociedade que a gente tem”.
O aluno do quarto ano de Psicologia, Pedro Henrique Morais, aprovou o conteúdo da palestra, que abordou perspectivas não trabalhadas em sala de aula. “A gente discute muito a questão do capitalismo, do sistema, mas não traz para o que a gente vê no cotidiano do serviço ou da organização. Então, acho que foi muito bom nesse quesito”, avalia.