UEPG – Fitorremediação de rejeito salino proveniente da osmose reversa em sistema hidropônico de cultivo de mudas de Eucalyptus dunnii

LARISSA DE ALMEIDA

Data da defesa: 26/08/2020

Banca:
Dr. Daniel Rodrigues Cavalcante Feitosa – IF-Sertão/PE – Primeiro Examinador
Dra. Ana Carolina Barbosa Kummer – UNICENTRO – Segunda Examinadora
Dra. Giovana Kátie Wiecheteck – UEPG – Orientadora e Presidente da Banca
Dr. Eduardo Augusto Agnellos Barbosa – UEPG – Coorientador

Resumo:

O sistema de osmose reversa é uma alternativa utilizada para suprir a elevada demanda de água potável em locais que sofrem com crises hídricas. Este processo produz um resíduo denominado concentrado salino onde possui elevadas concentrações de sólidos dissolvidos totais. A fim de remover os sais presentes no concentrado salino por fitorremediação, mudas de eucalipto (Eucalyptus dunnii) foram mantidas em sistema hidropônico em bancada dentro da casa de vegetação. Os parâmetros monitorados diariamente nos tratamentos em diferentes concentrações de condutividade elétrica do concentrado salino (7,6, 12 e 16,1 mS cm-1 ) foram pH, oxigênio dissolvido, sólidos dissolvidos totais, salinidade, temperatura do líquido e condutividade elétrica. Após 50 dias de experimento, os dados foram registrados para avaliar o desempenho de crescimento das mudas (altura da parte aérea da planta, número de folhas, diâmetro do caule e área foliar), atributos fisiológicos (clorofila, condutância estomática, fotossíntese, transpiração foliar e concentração de carbono no mesófilo) e análises físico-químicas do líquido (entrada e saída). O tratamento que recebeu concentrado salino com menor concentração de condutividade elétrica (7,6 mS cm-1 ) apresentou remoção de sais superior a 60% durante o primeiro mês, assim como no controle. As mudas com concentrações acima de 7,6 mS cm-1 apresentaram plantas mortas a partir do 25° dia de experimento e baixo desenvolvimento morfológico em relação ao controle e ao tratamento de menor concentração. A sobrevivência das mudas com concentração de 16,1 mS cm-1 apresentaram tolerância ao sal.

Link: https://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3246

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