UEPG – Tratamento de efluente proveniente da lavagem de resíduos de construção e demolição

Helenton Carlos da Silva

Data da defesa: 31/03/2016

Banca:

Dr. Sandro Xavier de Campos – UEPG Primeiro Examinador
Dr. Eduardo Pereira – UEPG – Segundo Examinador
Dra. Maria Magdalena Ribas Döll – UEPG – Orientadora e Presidente da Banca

Resumo:
Este trabalho tem por objetivo propor um sistema de tratamento para o efluente proveniente da água de lavagem de resíduos de construção e demolição (RCD). Para tanto, foi realizada a caracterização físico-química de um lote do material, do efluente proveniente da lavagem em diferentes proporções de água. Uma massa do material foi lavada seguindo os critérios estabelecidos na Norma Brasileira Regulamentadora Norma MERCOSUL 46 de 2003, para a determinação por remoção física do material pulverulento (partículas menores que 75 μm), que prejudicam a qualidade da argamassa. O RCD foi classificado como agregado miúdo, com dimensão máxima característica de 4,8 mm e módulo de finura médio de 2,77. Para a lavagem do RCD de acordo com o especificado na norma não há quantidade específica de água para a realização do processo. Desta forma o presente estudo visou otimizar essa quantidade obtendo-se uma taxa ótima de massa de RCD para um volume de água de 1,67 : 1,00. O efluente resultante da lavagem do RCD cinza apresentou pH entre 7,54 e 8,34, acidez de 9,09 a 15,25 mg de CO2.L-1 e 10,33 a 17,33 mg de CaCO3.L-1. A turbidez variou de 70,93 NTU a mais que 300 NTU. Na sequência foi proposto o tratamento para o efluente com três opções de tratamento: por tanque de sedimentação; por tanque de sedimentação combinado em série com filtro de areia; por processos coagulação, floculação e sedimentação. E após a análise desses três sistemas, observou-se que todos apresentaram eficiência em alguns parâmetros analisados, destacando-se que a turbidez foi removida em 99 % nos três processos. O processo menos eficiente foi à coagulação, floculação e sedimentação com a utilização do coagulante sulfato de alumínio em 100 mg.L-1 de concentração. Destaca-se ainda que a DQO foi removida mais de 90 % nos três processos propostos. Assim, concluiu-se que o melhor sistema de tratamento observado foi por remoção física e biológica por tanque de sedimentação combinada em série com filtro de areia.

Link: http://tede.unicentro.br:8080/jspui/handle/jspui/798

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