Unicentro comemora 33º aniversário com festividades nos três câmpus
A Universidade Estadual da Centro-Oeste (Unicentro) está celebrando seu 33º aniversário com entusiasmo e orgulho. A instituição, que se estabeleceu como uma referência de excelência acadêmica na região, realizou uma série de comemorações nos seus três câmpus – Cedeteg, Santa Cruz e Irati. E motivos para celebrar não faltam. Há mais de três décadas, a Unicentro tem transformado a vida de muitas pessoas por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. Nesta terça-feira, 13 de junho, docentes, agentes universitários e estudantes se reuniram para confraternizar mais um ano de sucesso da 9ª melhor universidade estadual do Brasil, segundo o último Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação. As festividades de aniversário começaram pela manhã, no câmpus Cedeteg, com um ato solene de abertura, acompanhado de um café comunitário, com salgados, doces e bolo.
Em cada uma das comemorações, o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, destacou as conquistas da instituição ao longo dos anos. “Hoje nós estamos muito felizes pelos 33 anos da nossa universidade. Sabemos que ela tem transformado muito a nossa região, os nossos municípios do entorno de Guarapuava, do entorno de Irati. Além de trazer o desenvolvimento, temos também trabalhado com muitas ações sociais. Então, a Unicentro, com certeza, transformou nossa região. Aproveito e parabenizo toda a nossa comunidade e a nossa sociedade, que tão bem aceita a nossa universidade, que tem estado ao lado dessa universidade, que é um dos patrimônios do nosso povo do Paraná”, celebrou o docente que faz parte da Unicentro há 23 anos.
Com uma trajetória sólida de ensino e pesquisa, a universidade continua a formar profissionais capacitados e a contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade, como destaca o diretor do câmpus Cedeteg, professor Ricardo Yoshimitsu Miyahara. “Eu faço parte da casa, da Unicentro, há 16 anos, indo para 17 anos. A minha formação como professor e pesquisador foi feita aqui dentro da universidade. Então, a Unicentro é tudo na minha vida. A universidade fez com que eu me projetasse também como pesquisador e docente na região onde está inserida e no estado. A Unicentro tem papel fundamental na formação de profissionais altamente qualificados .nNssos alunos se formam em cursos que estão muito bem qualificados, eles saem empregados ou entrando na pós-graduação”.
Depois do Cedeteg, foi a vez da comunidade universitária do câmpus Santa Cruz se reunir para celebrar os 33 anos da Unicentro. A comemoração foi marcada pela entrega da revitalização do Hall de Entrada da unidade de ensino, uma demanda bastante aguardada por professores e estudantes. Para a diretora do câmpus, professora Christine Vargas, a entrega do espaço durante o momento festivo simboliza o crescimento da instituição e reforça o desejo de que a universidade siga evoluindo em estrutura física e pedagógica. “O aniversário da Unicentro nos faz relembrar tudo o que passamos desde que chegamos aqui. Nada mais justo do que a gente florir este dia, o dia dos 33 anos da Unicentro, com mais uma revitalização, mais uma reforma. Que nós continuemos a andar juntos com pesquisa, extensão e ensino, que é o nosso objetivo”.
Já em Irati, a inauguração do Auditório Capela marcou as festividades de aniversário. O espaço faz parte do prédio principal do câmpus Irati, construído na década de 1950 e utilizado inicialmente pelo Seminário Santa Maria. A diretora do câmpus, professora Andrea Nogueira Dias, conta que a reforma foi realizada, em 2020, com recursos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti). “Foi reformado todo o telhado, foi reformado todo o forro, o piso. A estrutura da capela, parte dela foi mantida, pois faz parte da história da instituição, a história do nosso prédio principal. Esse local é mais um espaço para os nossos cursos, que nós poderemos utilizar para eventos, para exposições, para vestibulares. Então, é um espaço que, sem dúvida, será utilizado por toda a nossa comunidade”, conta a diretora, que é docente do curso de Engenharia Florestal desde 2004.
Em cada comemoração, a comunidade universitária pode relembrar a história da instituição, que se entrelaça com a trajetória pessoal de muitos servidores e docentes. Lucília da Rosa de Lima, secretária do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, viu a Unicentro ser criada, na época em que trabalhava na Fafig. Desde 1988, são mais de três décadas de trabalho dedicado à especialização lato e stricto sensu, nos câmpus Santa Cruz e Cedeteg, e à uma instituição que se tornou parte da família. “A Unicentro é uma família. Na minha vida, é uma importância que eu não consigo medir em palavras, é um sentimento de dedicação, de conhecimento adquirido, de amizades construídas e partilha de conhecimentos. E a expectativa é de que a Unicentro sempre continue nesse caminho de desenvolvimento, desenvolvendo cada vez mais e atendendo cada vez mais a sociedade”.
O professor Marcos de Castro faz parte da universidade há 30 anos. Iniciou como estagiário e hoje é docente efetivo do Departamento de Administração, em Guarapuava. Para ele, acompanhar o desenvolvimento e o impacto que a Unicentro tem apresentado na sua região de atuação é motivo de muito orgulho. “Para mim, tem sido motivo de grande honra acompanhar esses momentos da Unicentro. O desejo é que a universidade continue cumprindo seu papel da forma que ela vem fazendo nesses 33 anos, ou seja, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região da qual ela faz parte”, projeta.
Mário Menon, professor do Departamento de Matemática do câmpus Irati, foi aluno da antiga Fafig, em Guarapuava, e professor da Fecli, em Irati – as duas faculdades que juntas se tornaram a Unicentro. Em 36 anos como docente, ocupou também a direção do Câmpus Irati e viu de perto a expansão da universidade. “Mais da metade da minha vida eu estou aqui como professor. Nós tínhamos, na época da Fecli, apenas quatro cursos. Quando a gente vê que vem alunos do Brasil inteiro procurando nossos cursos, quando a gente vê as notas boas que nós conseguimos na avaliação do MEC, quando a gente vê notícias de alunos, ex-alunos, trabalhando inclusive fora do Brasil, levando o nosso nome para fora, é uma alegria muito grande. Quando vê que um aluno passou no mestrado, no doutorado, passou num concurso, ou volta e hoje é professor da Unicentro, é uma alegria”, relembra.
Angelo Marafon é servidor da Unicentro há 20 anos. Ele avalia que, durante esse tempo, a universidade teve uma evolução constante – crescimento que se confirma nas avaliações de qualidade nas quais a instituição é destaque e que refletem o bom trabalho que a comunidade universitária vem desempenhando. “A universidade, inicialmente, é feita de pessoas. É feita do aluno, do professor, do agente universitário, enfim, de todos que estão nessa máquina. Acredito que a comunidade acadêmica pode continuar contribuindo com seus serviços, com seu trabalho, serviços à comunidade porque tudo isso faz com que a Unicentro seja do tamanho que é”, destaca.
Também há 20 anos na universidade, a técnica de laboratório do câmpus Irati Ana Maria Charnei enfatiza o orgulho em ser egressa e servidora da Unicentro. “Eu tenho muito orgulho em dizer que eu sou da família Unicentro, que realmente eu vi o tanto de amigos, irmãos, que tenho aqui. A Unicentro é a minha segunda casa, eu visto a camisa, venho trabalhar muito feliz porque nos momentos que eu mais precisei, quem me acolheu, quem me deu mais apoio, foi aqui, foi a Unicentro”, declara.
Para os próximos 33 anos, destaca o vice-reitor, professor Ademir Fanfa Ribas, a Unicentro permanece com o compromisso de oferecer uma educação de qualidade e auxiliar no desenvolvimento econômico e social da região. “Eu cresci na Unicentro, na antiga Fafig, acompanhando a minha mãe nas aulas, já com sete anos. Depois me formei na Fafig, tive a honra e oportunidade de estagiar na universidade, de ser professor universitário e tenho vivido os últimos 40 anos da minha vida dentro da universidade. Eu costumo dizer que uma universidade não é feita só de estrutura, e sim de pessoas. Essa construção do conhecimento, do saber, tem transformado a universidade e temos convicção que, através da qualidade das pessoas que estão na Unicentro, nós vamos ter índices ainda melhores”, finaliza.