Comissão Institucional de Combate e Prevenção ao Assédio da Unicentro começa a funcionar
A Unicentro, agora, conta com uma Comissão Institucional de Combate e Prevenção ao Assédio. Os onze membros foram apresentados a comunidade acadêmica na última semana, num evento realizado no Auditório Francisco Contini, que teve transmissão ao vivo pelo canal da da instituição no YouTube, no Câmpus Santa Cruz.
O processo de formação e formalização do grupo foi liderado pela Coorae, que é Coordenadoria de Apoio ao Estudante, que tem a sua frente a professora Maria Regiane Trincaus. “A gente tem vários objetivos, desde acompanhar os casos que apareçam, dar todo o suporte para as vítimas. Mas o principal motivo dessa comissão é, realmente, a capacitação, a formação – tanto de estudantes, professores agentes, assessores, terceirizados – desta cultura de respeito, de prevenção ao assédio, à violência de gênero, o combate à essas situações”, explica.
A Comissão Institucional de Combate e Prevenção ao Assédio tem como primeiras iniciativas uma formação inicial para professores e agentes universitários, que será realizada nos três câmpus; e a elaboração de um fluxo de atendimento às vítimas de assédio moral e sexual no âmbito institucional. Nesse período, até que a organização da acolhida e do recebimento próprio de denúncias, segundo a professora Alexandra Lourenço, uma das integrantes da comissão, as denúncias serão recebidas pela Ouvidoria e pela Coorae. “Outros canais ainda estão sendo providenciados. Isso, inclusive, é um dos desafios da comissão, que é estabelecer, de forma mais ágil, esses possíveis canais de atendimento às pessoas que buscarem realizar suas denúncias. A comissão vai ser também um local de recepção dessas denúncias”, reforça a docente.
Após a apresentação da comissão institucional de combate e prevenção ao assédio, a comunidade acadêmica pode acompanhar a palestra “A importância da atuação em rede na prevenção ao assédio e violência de gênero”, ministrada pela advogada Juliana Praisner. “O principal objetivo”, reitera, “é informar e alertar a respeito dos casos e, também, destacar a importância da identificação, da denúncia e da atuação em rede para essas situações – principalmente, no caso de assédio sexual”.
Depois de acompanhar atentamente às informações da palestra, o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, reiterou o compromisso institucional com uma cultura de igualdade e respeito. “De agora em diante, nós vamos ter essa temática em vários eventos, porque nós queremos sim combater a violência na nossa universidade”, afirma.