Dia D Saúde atendeu a comunidade universitária do Câmpus Irati

Dia D Saúde atendeu a comunidade universitária do Câmpus Irati

O Dia D Saúde mobilizou o Câmpus Irati da Unicentro. A ação – organizada em conjunto pela Coordenadoria de Apoio ao Estudante (Coorae), pelo Programa de Assistência à Saúde (PAS/Unicentro), pela Divisão de Apoio Estudantil do câmpus e em parceria com Secretaria Municipal de Saúde de Irati – promoveu diversos serviços de prevenção e promoção à saúde para a comunidade universitária. No total, foram aplicadas 96 doses de vacinas para Covid-19, quatro para hepatite e duas vacinas de prevenção à difteria e ao tétano. Também foram realizados 212 testes rápidos para detecção de HIV, sífilis e hepatite, e sete coletas de preventivo do câncer de colo de útero.

O estudante de Psicologia André Moschetta aproveitou para atualizar o esquema vacinal contra a Covid-19. Sem tempo para se deslocar até um posto de saúde no dia a dia, ele pôde tomar a quarta dose do imunizante no intervalo entre aulas. “Eu tinha tomado até a terceira dose e ficou mais fácil tomar aqui do que ir até outro lugar tomar a vacina. É necessário e ajuda também a manter o ensino, pesquisa e extensão”, comenta o aluno.

A professora Cléa Maria Ballão também se imunizou e, por atuar na área da saúde, tomou a vacina bivalente, que protege contra mais de uma cepa do coronavírus. A docente enfatiza a relevância desse cuidado com a saúde da comunidade universitária. “Facilita a vida dos professores, dos alunos, dos funcionários, e dá essa oportunidade de que todos possam se vacinar ou, então, fazer outros exames. É uma oportunidade muito boa”, afirma.

Além da vacinação e da testagem rápida, uma equipe de enfermagem ficou de prontidão para repassar orientações e tirar dúvidas do público. O intuito, de acordo com a coordenadora geral da Coorae, professora Maria Regiane Trincaus, foi instruir sobre a importância do diagnóstico precoce para infecções sexualmente transmissíveis. “Hoje, a gente considera, principalmente, a hepatite e o HIV como doenças crônicas. Não é mais um diagnóstico taxativo de morte. E a sífilis é uma doença que está retornando com muito mais força, até pelo receio ou pela desinformação das pessoas sobre o uso de preservativos”, explica.

O Dia D, segundo o técnico em enfermagem Ricardo Mitz, foi apenas a primeira ação deste ano voltada à saúde do público universitário. “É gratificante quando uma equipe se mobiliza para promover uma campanha como essa e a gente sente a adesão de toda comunidade acadêmica. Num futuro próximo, realizaremos mais parcerias, mais campanhas”, pontua.

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